Brasil, 9 de julho de 2025
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O que a maioria das pessoas ignora sobre o câncer de pele

Descubra fatores menos conhecidos que contribuem para o câncer de pele e como proteger-se além da exposição solar

O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer nos Estados Unidos, com aumento acelerado nas últimas cinco décadas. Melanoma, a forma mais letal, deve crescer 6% em 2025, especialmente entre jovens, principalmente mulheres, sob 30 anos.

Áreas pouco convencionais e fatores de risco do câncer de pele

Embora a exposição excessiva ao sol seja a principal causa, o câncer de pele pode surgir em regiões pouco expostas, como palmas das mãos, plantas dos pés, genitais, íris, dentro das narinas e boca. “Muitas pessoas se surpreendem ao saber que locais protegidos do sol podem desenvolver câncer”, afirma a dermatologista Drª Kathleen Suozzi, da Yale.

Além da radiação UV, outros fatores contribuem. Hereditariedade, imunossupressão (como após transplantes), inflamação crônica, ferimentos ou cicatrizes antigas também aumentam o risco, segundo o dermatologista Dr. David C. Reid, da Rush University.

Impacto de atividades ocupacionais e vírus

Exposição a químicos no trabalho, como bombeiros e trabalhadores industriais, eleva a chance de desenvolver câncer de pele, destaca Reid. Já vírus como o HPV, responsável por cânceres genitais, também são fatores importantes. “O HPV é comum e não se limita à transmissão sexual; pode se espalhar por contato com pele infectada”, explica o Dr. Anthony Rossi, do Sloan Kettering.

O papel do bronzeamento artificial e os riscos relacionados

O uso de camas de bronzeamento é uma causa significativa do aumento do melanoma entre jovens. Segundo a Skin Cancer Foundation, quem tinge a pele indormente tem 29% mais chance de desenvolver carcinoma basocelular e 83% de sofrer de câncer de células escamosas, em comparação com quem nunca se bronzeou artificialmente.

Carcinoma basocelular: o mais comum e suas consequências

O carcinoma basocelular é o tipo mais frequente, geralmente relacionado à exposição contínua ao sol, especialmente no rosto, orelhas e pescoço. Apesar de não ser geralmente agressivo, se ignorado, pode evoluir e trazer complicações, alerta a especialista Drª Susan Massick, da Ohio State University.

Prevenção e atenção

Fatores como exposição solar intensiva, uso de camas de bronzeamento, histórico familiar, ferimentos e vírus, aliados à conscientização e exames regulares, são essenciais para prevenir o câncer de pele. A detecção precoce aumenta as chances de cura.

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