Brasil, 9 de julho de 2025
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Seleção feminina de ginástica artística recebe prêmio Faz Diferença 2024

A medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris 2024 traz conquistas além da competição para as ginastas brasileiras.

A conquista da inédita medalha de bronze na competição feminina de ginástica artística nas Olimpíadas de Paris 2024 rendeu frutos que vão além da condecoração à Seleção Brasileira. O quinteto formado por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares foi homenageado na noite desta terça-feira, recebendo o prêmio Faz Diferença 2024, na categoria Esportes. O troféu foi entregue pelo editor de Esportes, Thales Machado, e por Clarice Copeti, diretora de Assuntos Corporativos da Petrobras, durante uma cerimônia no icônico Teatro Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Histórias inspiradoras de superação e perseverança

Em seu discurso durante a cerimônia, Jade Barbosa destacou a importância do reconhecimento e das histórias que foram contadas. “São muitas histórias incríveis contadas aqui hoje. Representamos inúmeras gerações de ginastas que fizeram diferença para nós. O jornal O GLOBO nos dá a oportunidade de ter nossas histórias contadas de maneira muito especial. O esporte transformou nossas vidas. Esperamos que possamos transformar a vida de muitas mais”, afirmou Jade, visivelmente emocionada.

Ela também compartilhou que o grupo não esperava alcançar tantas conquistas. “Somos cinco mulheres muito fortes. Temos também uma equipe enorme que trabalha diariamente para que possamos ser protagonistas dessa história. Agradeço a todos vocês que nos assistiram. É muito bom ver as pessoas apaixonadas pela nossa modalidade, que queremos popularizar”, concluiu.

O impacto da medalha de bronze e o futuro do esporte no Brasil

O ano passado foi marcante para a ginástica artística brasileira. Na Arena Bercy, sede das competições de ginástica artística nas Olimpíadas da França, Rebeca Andrade fez história ao conquistar quatro pódios, tornando-se a maior medalhista olímpica do país, com um total de seis medalhas aos 25 anos. O bronze conquistado pela equipe feminina teve um valor simbólico muito além do que a medalha representa, ressaltando a força coletiva das cinco ginastas.

O quinteto consolidou a presença do Brasil entre as potências da ginástica artística, garantindo um terceiro lugar inédito, atrás apenas dos Estados Unidos e Itália. A vitória revelou a força do conjunto brasileiro, cuja performance foi marcada pelo brilho e talento de Rebeca, que contribuiu decisivamente ao saltar na última rotação, assegurando a medalha. Além disso, Flávia Saraiva demonstrou coragem e resiliência ao competir mesmo após um ferimento durante o aquecimento, provando a determinação da equipe.

Contribuições individuais e coletivas

Outro destaque ficou por conta da experiência de Lorrane Oliveira e da veterana Jade Barbosa, que já se destacava desde o Pan do Rio, em 2007. A garra e juventude da caçula da equipe, Júlia Soares, então com apenas 18 anos, também se destacaram. Ela foi finalista na trave, demonstrando que a força da nova geração está em ascensão.

As imagens das cinco ginastas em ação na Arena Bercy e em festa no pódio se tornaram um símbolo de inspiração e motivação para muitas meninas espalhadas pelo Brasil, que não apenas assistem, mas sonham em viver momentos mágicos semelhantes. O impacto da conquista se reflete na popularidade crescente da ginástica artística no país.

A importância do prêmio Faz Diferença

O prêmio Faz Diferença é promovido pelo jornal O GLOBO em parceria com o Firjan SESI, com o apoio da Naturgy e da Petrobras. Este reconhecimento destaca não apenas as conquistas esportivas, mas também a capacidade das atletas de inspirar novas gerações e transformar a realidade das práticas esportivas femininas no Brasil.

Enquanto o Brasil se prepara para mais desafios, incluindo um mundial importante neste ano, o sentimento é de dever cumprido, mas com a consciência de que cada conquista deve ser celebrada e cada passo adiante é fundamental. As atletas esperam continuar influenciando positivamente a prática da ginástica artística e promovendo o esporte no país.

Essas conquistas são testemunhos de trabalho duro, dedicação e a força do coletivo, mostrando que o esporte pode não apenas transformar vidas, mas também aproximar gerações e fortalecer a cultura esportiva no Brasil.

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