Brasil, 8 de julho de 2025
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Peregrinação Espiritana: uma jornada de fé em terras francesas

A peregrinação dos Espiritanos em Paris e Rennes traz história, espiritualidade e momentos de confraternização.

‘Peregrinar é rezar com os pés!’ Esta frase ressoa profundamente entre aqueles que buscam não apenas conhecer novos lugares, mas também se conectar com a espiritualidade e a história das suas tradições. Este conceito foi o pano de fundo da recente peregrinação de um grupo de Espiritanos, que durante três semanas, explorou a rica herança espiritual e cultural da França, visitando locais emblemáticos que marcaram a trajetória da Congregação do Espírito Santo.

História e espiritualidade entrelaçadas em Paris

Os Espiritanos se reuniram em Conselho Geral Alargado (CGA) e fizeram uma oração diante da icônica estátua de Nossa Senhora do Bom Sucesso, localizada em Neuilly, nas proximidades de La Defense, um dos bairros mais futuristas de Paris. Este local é de grande significância, pois foi ali que, no dia de Pentecostes de 1703, Cláudio Poullart des Places concebeu a ideia de fundar a Congregação do Espírito Santo.

A peregrinação seguiu rumo à Basílica de Nossa Senhora das Vitórias, onde P. Francisco Libermann, segundo fundador dos Espiritanos, estabeleceu a Sociedade do Imaculado Coração de Maria em 1841. Estes locais não são apenas pontos turísticos, mas sim centros de reflexão que abrigam obras de arte sacra e histórias de devoção que transcendem gerações.

Os marcos da história dos Espiritanos

Num dia especial, o grupo visitou a Rua Lhomond, no 5º Bairro de Paris, onde em 1848 ocorreu a fusão das congregações do Espírito Santo e do Coração de Maria. Neste local, os peregrinos celebraram a Eucaristia na igreja onde P. Libermann está sepultado, cercados por memoriais de figuras como P. Cláudio Poullart des Places e dos Padres Tiago Laval e Daniel Brottier, cujas vidas continuam a inspirar a comunidade. Subir ao escritório de P. Libermann, hoje um espaço de oração e memória, foi um momento de profunda conexão com o passado.

Em uma viagem de ida e volta com o TGV para Rennes, os peregrinos puderam explorar a cidade natal de Cláudio, celebrando a Missa na igreja de St. Germain, onde ele se firmou na fé. Municípios como Rennes, que atualmente vive desafios sociais, também receberam os Espiritanos, que se uniram à comunidade local na Paróquia de S. Lourenço, promovendo uma convivência rica e acolhedora.

Conexão com as comunidades locais

Na Igreja da Santíssima Trindade, que serviu como Capela do Colégio dos Jesuítas frequentado por Cláudio, o Bispo de Rennes, D. Pierre d’Ornellas, compartilhou sua gratidão aos Espiritanos, reconhecendo a importância da missão que desempenham na região. Este tipo de engajamento reforça o vinculo entre a Igreja e a população, essencial para o desenvolvimento espiritual e social.

Reminiscências de uma cidade cheia de história

A peregrinação também incluiu uma visita à famosa catedral de Notre Dame, um símbolo resiliente da fé católica. Sua construção, que começou em 1163 e se finalizou em 1345, é um testemunho de resistência e esperança através dos séculos. Mesmo após o devastador incêndio em 2019, a catedral está em processo de revitalização sob a liderança de especialistas, com a reabertura prevista para dezembro de 2024. Quando os peregrinos adentram Notre Dame, a magnificência de sua arquitetura e a beleza de sua arte sacra oferecem uma forte inspiração em um ambiente de oração e contemplação.

Reflexões sobre a peregrinação

Essa experiência não só proporcionou aos participantes um reencontro com suas raízes, mas também um espaço para reflexão sobre a missão atual dos Espiritanos. A jornada pela França lembrou a todos que, assim como suas figuras fundadoras, é necessário caminhar com fé, enfrentar os desafios da sociedade moderna e continuar a ser um farol de esperanças e realizações. A peregrinação é, portanto, um convite a todos para que se unam na busca por espiritualidade, promoção da paz e justiça social.

Assim, os Espiritanos vêm não apenas como um grupo religioso, mas como componentes ativos da sociedade, prontos para atender os que mais precisam, ecoando a frase inicial: ‘Peregrinar é rezar com os pés!’. Com essa jornada, eles reafirmaram seu compromisso com a fé e com o próximo, construindo um caminho de paz e esperança, que se estende muito além dos muros das igrejas.

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