Brasil, 16 de julho de 2025
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Polícia Federal intercepta 93 drones durante a Cúpula do Brics

A Polícia Federal agiu de forma eficaz, interceptando 93 drones em área restrita durante a Cúpula do Brics no Rio de Janeiro.

A Cúpula do Brics, evento internacional que reuniu líderes de diferentes nações, foi palco de uma operação de segurança sem precedentes. Na última sexta-feira (4), a Polícia Federal do Brasil deu início a uma série de ações de vigilância e interceptação, resultando na apreensão de 93 drones que sobrevoaram áreas restritas durante o evento. Essa medida foi parte do período de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que garante o apoio das Forças Armadas nas ações de segurança pública nas ruas do Rio de Janeiro.

Medidas de segurança durante o evento

A restrição do espaço aéreo no Rio de Janeiro foi uma das principais estratégias adotadas pelas autoridades para garantir a segurança do evento. A GLO, que teve início na sexta-feira e se estenderá até a próxima quarta-feira (9), permitiu à Polícia Federal utilizar tecnologia de ponta para detectar drones e outras aeronaves remotamente pilotadas (RPAs) que tentassem invadir a área restrita do evento.

Segundo informações da Polícia Federal, todos os drones interceptados estavam em operações recreativas e não representavam qualquer risco ao encontro do Brics. As autoridades identificaram que muitos dos operadores não estavam cientes das restrições impostas. Após a interceptação, os proprietários dos drones receberam alertas informando que não poderiam sobrevoar a área. Se a infração se repetisse, o infrator poderia ser conduzido a uma superintendência da Polícia Federal.

Coordenação e ações militares

A operação de detecção de drones foi uma colaboração entre a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Rio de Janeiro. Os militares também desempenharam um papel crucial nas ações anti-drones, com o Comando Militar do Leste e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) auxiliando na restrição de sinais e monitoramento da segurança aérea.

Além disso, o Batalhão de Combate Aéreo dos Fuzileiros Navais da Marinha foi acionado para coordenar o uso de aeronaves militares durante o evento. Juntos, esses esforços resultaram em um total de 987 policiais mobilizados, realizando 300 varreduras em instalações, comboios e até mesmo nos hotéis onde os chefes de estado estavam hospedados.

Despedida das delegações

Com a conclusão do evento, as delegações estrangeiras começaram a deixar o Rio de Janeiro nesta segunda-feira (7). O presidente Lula, por exemplo, já retornou a Brasília. Até às 20h, estavam previstas a escolta de 22 delegações, incluindo importantes representantes, como o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

Para terça-feira (8), a previsão é de que mais seis delegações partam do Rio, incluindo a representação do governo chinês. Essa movimentação marca o término de um evento que, embora tenha enfrentado desafios de segurança, concluiu-se com sucesso e sem incidentes graves.

A Cúpula do Brics, ao reunir países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representa um passo significativo nas relações diplomáticas e econômicas entre essas nações. O evento sublinha a importância da segurança em manifestações de grande escala, especialmente quando envolvem líderes globais.

Conclusão: A eficácia das medidas de segurança

A operação realizada pela Polícia Federal e suas colaboradoras demonstra a eficácia das medidas de segurança adotadas durante a Cúpula do Brics. A interceptação dos 93 drones não apenas preveniu possíveis riscos, mas também evidenciou o comprometimento das autoridades em garantir a segurança e a ordem durante um evento de tamanha importância internacional. As ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança refletem uma preparação robusta para os desafios que a segurança pública enfrenta em eventos dessa magnitude.

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