Brasil, 8 de julho de 2025
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Polícia prende milicianos na comunidade do Catiri em Bangu

Em operação da Draco, sete suspeitos foram detidos e armamentos foram apreendidos em Bangu, no Rio de Janeiro.

Na manhã desta segunda-feira (7), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) realizou uma importante operação na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação resultou na prisão de sete suspeitos de integrarem uma milícia criminosa que vem atuando na região, além da apreensão de armamentos pesados e veículos blindados.

Operação contra a milícia do Catiri

A operação foi desencadeada após denúncias que indicavam práticas de extorsão e ameaças contra os moradores e comerciantes da localidade. Segundo informações das autoridades, a organização criminosa exigia pagamentos indevidos para a utilização de serviços essenciais como luz, internet e gás, impondo um clima de medo e insegurança na comunidade.

O chefe da milícia, identificado como Emerson Alves Pereira, mais conhecido pelo codinome “Montanha”, é apontado como o principal responsável pela exploração e opressão dos habitantes do Catiri. As investigações revelaram que, sob seu comando, a milícia não apenas extorquia os moradores, mas também estabelecia um controle territorial violento que tornava a resposta da população quase impossível.

Apreensões importantes

Durante a operação, os policiais da Draco conseguiram apreender um fuzil calibre .556 e três pistolas, além de dois veículos blindados que eram utilizados pelos integrantes da milícia. O armamento apreendido demonstra a periculosidade da organização e a ameaça que ela representa não só para a comunidade, mas para a segurança pública como um todo.

Impacto da ação policial na comunidade

A ação da Draco representa um passo importante no combate ao crime organizado na Zona Oeste do Rio. Moradores da comunidade do Catiri se mostraram aliviados com as prisões, na expectativa de que a retaliação da milícia não ocorra de forma violenta. A presença da polícia na região, mesmo que de forma temporária, pode oferecer um respiro para aqueles que sofrem com a opressão diária.

É fundamental que as autoridades continuem investindo em ações de inteligência e operações conjuntas para desmantelar completamente esse tipo de organização criminosa. Para isso, também é crucial o apoio da população, que deve se sentir segura para denunciar atividades ilícitas sem medo de represálias.

A luta contra a milícia no Rio de Janeiro

O combate às milícias no Rio de Janeiro é um desafio constante e multifacetado. Essas organizações, que se disfarçam de prestadoras de serviços à comunidade, são responsáveis por uma série de crimes, desde extorsões até homicídios. A Polícia Civil tem intensificado suas operações para desmantelar essas forças que exploram a vulnerabilidade econômica de muitas famílias.

Além do trabalho das authorities policiais, é necessário um olhar atento para as condições sociais e econômicas que alimentam o crescimento dessas milícias. A melhoria na infraestrutura, a oferta de serviços públicos de qualidade e a criação de oportunidades de emprego são fundamentais para reduzir a influência dessas organizações nas comunidades.

A operação no Catiri é um marco na luta contra a milícia e evidencia a importância do trabalho colaborativo entre a polícia e a comunidade. É preciso continuar nesse caminho para que outras localidades do Rio de Janeiro possam se libertar do jugo da criminalidade.

Para mais detalhes sobre a operação e as ações da polícia contra o crime organizado, siga o canal do g1 Rio no WhatsApp e acompanhe as últimas notícias sobre a segurança no estado.

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