O ex-presidente Donald Trump anunciou nesta semana que planeja sediar uma luta de UFC na Casa Branca em 2026, data que marca os 250 anos da Independência dos Estados Unidos. A intenção, segundo ele, é realizar um evento para celebrar a ocasião, incluindo uma luta com cerca de 20 a 25 mil pessoas no gramado do principal símbolo do governo americano.
Contestação e reações adversas
As declarações de Trump, feitas durante uma visita ao Des Moines, Iowa, na última terça-feira, geraram uma enxurrada de críticas nas redes sociais. Muitos internautas consideraram a proposta um reflexo do momento de instabilidade política e social do país, além de uma afronta às tradições institucionais.
“Isso é como um episódio ruim de Saturday Night Live que se arrasta demais”, comentou um usuário no Twitter. Outros argumentaram, de forma ainda mais contundente, que “este país é uma vergonha” e que “o governo agora parece patrocinado pelo UFC”.
A relação de Trump com o UFC
Trump mantém uma relação próxima com Dana White, presidente do UFC, que já participou de comícios e eventos de campanha do ex-presidente. A parceria alimenta especulações de que o espetáculo possa de fato acontecer, gerando debates sobre os limites do uso de símbolos nacionais para entretenimento esportivo.
Repercussão e paralelos culturais
As propostas de um evento como uma luta na Casa Branca remeteram a críticas culturais e até referências a filmes como “Idiocracy”, de Mike Judge, cujo enredo retrata uma sociedade decadente e absurdas que parecem se materializar na realidade atual, segundo alguns comentaristas.
Outros compararam a ideia a lutas de gladiadores da Roma Antiga, enquanto uma parcela da população brincou sobre quem deveria estar na luta de 2026, com sugestões cada vez mais inusitadas e humorísticas.
Foco na comemoração de 2026
Apesar das críticas e memes, o próprio Trump destacou que a prioridade seria realizar uma celebração grandiosa para os 250 anos do país, incluindo eventos profissionais e amadores, além da luta de UFC. Ele reafirmou que as festividades são uma oportunidade de promover o patriotismo e o entretenimento durante o aniversário de independência.
Especialistas questionam se esse tipo de iniciativa aprofunda a polarização, enquanto apoiadores veem no evento uma forma de revitalizar o orgulho nacional e atrair atenção internacional.
Até o momento, não há confirmação oficial do evento, mas a proposta já provoca debates acalorados sobre o futuro das celebrações patrióticas e os limites do espetáculo na política americana.