Na manhã desta segunda-feira, a cúpula do Brics no Rio de Janeiro destacou a influência crescente do grupo no cenário mundial, com líderes internacionais reforçando a importância da cooperação entre suas nações apesar das ameaças de Donald Trump. Os principais representantes de organismos internacionais, como o secretário-geral das Nações Unidas, a Organização Mundial de Saúde e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, participaram do evento, sinalizando uma nova dinâmica de poder global.
Impulso do Brics na agenda mundial
O assessor internacional do presidente Lula afirmou que “os Brics estão fazendo a agenda do mundo”, destacando a relevância do grupo na política internacional. Segundo ele, entidades como o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura estão assumindo papéis que antes eram do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, indicando uma mudança na estrutura de influência financeira global.
Foco em temas centrais e impacto das ameaças de Trump
Durante os discursos da manhã, as ameaças de Trump – que estiveram ausentes na pauta da manhã – não afetaram a postura do grupo, de acordo com fontes oficiais. Em vez disso, os líderes concentraram seus discursos em mudanças climáticas e saúde, assuntos essenciais da cúpula. Uma fonte declarou: “As ameaças de Trump tiveram impacto zero na cúpula. Aqui é vida que segue”.
Visibilidade e fortalecimento do grupo
Embora as ameaças de Trump não tenham desestabilizado o encontro, elas tiveram o efeito de dar maior visibilidade ao Brics como um grupo de influência mundial. Segundo fontes, esse cenário reforça a unidade dos países membros diante de desafios externos.
Reações dos países membros
Representantes de países integrantes do Brics comentaram as declarações de Trump. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, destacou a singularidade do grupo, afirmando que “os países compartilham abordagens comuns e uma visão de mundo própria sobre cooperação baseada em seus interesses”.
A China, por sua vez, reiterou sua posição contrária às guerras comerciais e ao protecionismo. Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, afirmou que “as guerras comerciais não têm vencedores, e o protecionismo não é o caminho a seguir”.
Perspectivas futuras
A cúpula do Brics demonstra uma tendência de fortalecimento do grupo como alternativa às instituições tradicionais de poder econômico e político, com uma postura mais independente diante das pressões internacionais. A continuidade desse movimento deve ser observada nas próximas semanas, à medida que os países consolidam suas estratégias de cooperação.
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