O governo brasileiro anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um memorando com a China para estruturar o projeto de uma ferrovia bioceânica que ligará o Brasil ao Peru. O acordo, firmado pelo Ministério dos Transportes por meio da estatal Infra S.A., prevê pesquisas e planejamento de um corredor ferroviário que atravessará o Acre até o Porto de Chancay, no Peru.
Novo projeto de ferrovia fortalece cooperação internacional
Durante a cerimônia de assinatura, o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro, destacou que o acordo marca uma nova fase na “cooperação ferroviária internacional”.
“O Brasil está preparado para liderar uma nova era de infraestrutura logística e essa liderança se fará com responsabilidade, engenharia de qualidade, com parcerias sólidas e com trilhos voltados para o futuro. Por isso, estamos trazendo os melhores no campo ferroviário para nos dar subsídios”, afirmou Ribeiro.
Detalhes do corredor ferroviário bioceânico
O acordo foi firmado entre a Infra S.A. e o China Railway Economic and Planning Research Institute. Segundo o projeto, a ferrovia criará um corredor ligando o porto de Chancay, no Peru, construído em parceria com os chineses, até o Rio Branco, no Acre. A partir daí, a malha ferroviária passaria por Rondônia até o Mato Grosso, formando uma rota de integração internacional.
De acordo com o Ministério dos Transportes, essa rota pode se tornar “a espinha dorsal de uma nova rota bioceânica”, reposicionando o Brasil no comércio internacional e beneficiando as exportações para a Ásia.
Importância do sistema de transporte integrado
Segundo o órgão, a construção de um sistema de transporte moderno, sustentável e eficiente é fundamental para otimizar a estrutura econômica global, aumentar a competitividade do país e garantir maior bem-estar à população.
Perspectivas futuras e impacto econômico
Estima-se que o projeto possa transformar o Brasil em um importante hub logístico na América do Sul, além de potencializar as exportações e fortalecer laços comerciais com a Ásia. A expectativa é que as obras tenham um impacto positivo na economia e na integração regional.
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