Recentemente, uma obra mural na França chamou atenção ao retratar a Estátua da Liberdade escondendo o rosto com as mãos, em uma provocação às políticas de imigração dos EUA.
O mural que viralizou na França e sua mensagem
Entregue pelo artista Judith de Leeuw em Roubaix, o mural foi concluído em seis dias e é visto por mais de 16 milhões de pessoas. A obra simboliza a vergonha diante das ações do governo americano, especialmente em relação às detenções de cidadãos e imigrantes, enquanto a França celebra o aniversário da independência dos EUA.
A artista afirmou que a instalação, inaugurada no 4 de julho, representa um “protesto silencioso” contra as políticas recentes, que considerou injustas e desumanas.
Reações e opiniões nas redes sociais
Debates e opiniões públicas
Nas redes, o mural tem gerado reações polarizadas. Enquanto muitos apontam que a obra reflete a percepção global de uma América insegura e hostil, outros a veem como um símbolo de vergonha nacional.
Uma internauta afirmou: “Se você quer entender o que o mundo pensa de nós, olhe esse mural”.
Já um outro usuário criticou: “Os franceses sabem. O mundo sabe. Mas aqui, milhões de pessoas ainda parecem não enxergar”.
Pessoas na TikTok também comentaram, com algumas dizendo que “não merecemos Lady Liberty” e outros pedindo que “ela volta para os EUA”.
Reação de políticos
Por outro lado, uma legenda republicana no X manifestou seu descontentamento: “Essa obra é uma vergonha e mostra o quanto estamos longe de nossos valores”.
O significado histórico e o simbolismo atual
A Estátua da Liberdade foi presente da França aos EUA em 1884, simbolizando amizade e liberdade. No entanto, de Leeuw disse que a obra atual traz uma reflexão sobre o momento conturbado pelo qual os EUA atravessam, sobretudo em relação à imigração.
Segundo especialistas, o mural funciona como um alerta visual, refletindo o sentimento de desconexão entre os ideais democráticos e a realidade enfrentada pelo país naquela época.
Perspectivas futuras
O impacto do mural na opinião pública promete continuar gerando discussões. Além disso, simboliza uma crise de identidade em tempos de políticas migratórias controversas.
Para a artista, a obra reforça o papel da arte como manifestação de protesto e conscientização global, sobretudo em datas simbólicas como 4 de julho.
Como o mundo interpreta esse protesto silencioso, ainda é uma questão aberta, que promete acender debates sobre liberdade, solidariedade e responsabilidade internacional.