Na estreia do seu novo programa, “Too Much”, na Netflix, Lena Dunham abordou as críticas relacionadas à falta de diversidade no clássico “Girls”. Em entrevista ao jornal The Independent, ela reconheceu que a ausência de representatividade foi uma questão relevante na produção original, que focava em personagens predominantemente brancas.
Reconhecimento do impacto da falta de diversidade em “Girls”
“Uma das questões profundas de ‘Girls’ foi a limitação de espaço para mulheres na televisão na época”, afirmou Lena Dunham, ressaltando que o nome da série transmitia uma ideia de experiências unilinhas. “Se a série não refletisse uma variedade de vivências, é compreensível que fosse decepcionante para o público.” As protagonistas — Lena Dunham, Allison Williams, Zosia Mamet e Jemima Kirke — eram todas brancas, algo que foi alvo de críticas desde o início da exibição, entre 2012 e 2017.
Compromisso com a diversidade na nova produção
Segundo Lena, o debate em torno de “Girls” foi fundamental para moldar sua postura atual. “Gosto da conversa que tivemos, ela foi importante para que eu mudasse minha abordagem”, disse. Ela reforçou que busca promover maior diversidade não só na frente das câmeras, mas também nos bastidores, uma preocupação que tem norteado seus projetos mais recentes, como “Too Much”.
Perspectiva de Lena Dunham sobre o futuro
“Minha maior meta como produtora é incluir vozes diferentes na narrativa”, afirmou Lena, deixando claro seu compromisso de ampliar a representatividade na indústria do entretenimento. A atriz e roteirista destacou que diversidade por trás das câmeras é tão crucial quanto na tela, buscando criar um ambiente mais inclusivo nos futuros trabalhos.
Reflexões e novos caminhos
O reconhecimento da própria trajetória e o desejo de evolução mostram uma artista que valoriza o impacto da diversidade na arte. A entrevista completa pode ser lida aqui. Lena Dunham segue ativista pela inclusão, trazendo uma perspectiva mais ampla em seus projetos atuais.
