No último domingo (6), na 17ª Cúpula do Brics, a foto de família esperada para registrar a união dos líderes globais saiu incompleta. A ausência da Arábia Saudita, representada pelo príncipe e ministro das Relações Exteriores, Faisal bin Farhan Al Saud, levantou questionamentos e curiosidade. Embora confirmada para o evento que ocorreu no Rio de Janeiro, a delegação saudita não compareceu à sessão de abertura, criando um clima de mistério sobre os motivos dessa falta.
O que aconteceu com a Arábia Saudita?
Conforme informações apuradas pelo g1, a delegação saudita estava prevista para chegar mais tarde nas reuniões programadas. Contudo, a ausência na sessão inicial deixou muitos à espera de explicações. Os detalhes sobre a situação ainda não foram esclarecidos, deixando a expectativa em torno do que motivou a não participação. A foto oficial da cúpula revelou, assim, uma composição com apenas 10 dos 11 membros plenos do bloco, sinalizando que a Arábia Saudita ficou de fora, ao lado de líderes diplomáticos que desempenham papel fundamental nas discussões sobre cooperação global.
A composição do Brics e sua importância
O grupo Brics, que abrange 21 países do Sul Global, é um importante órgão de articulação política e diplomática, além de promover interações em várias áreas, abrangendo desde economia até educação e segurança. Fundado por Brasil, Rússia, Índia e China em 2009, o grupo ganhou novos membros como a África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã, refletindo a diversidade e o crescente peso das economias emergentes na cena mundial.
Durante a cúpula, líderes como Luís Inácio Lula da Silva (Brasil), Narendra Modi (Índia) e Li Qiang (China) se juntaram para discutir assuntos de relevância internacional, traçando estratégias que visam fortalecer a cooperação entre os países. A foto de família, embora tenha ficado incompleta, registrou um momento significativo de união e compromisso entre os membros presentes.
Ausências em cúpulas internacionais: um padrão?
Vale ressaltar que a ausência da Arábia Saudita não foi uma novidade em cúpulas internacionais. Sete meses atrás, no G20, também se notou a falta de algumas figuras-chave durante a foto de família. Naquele evento, líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, não conseguiram estar presentes na foto oficial. Esse fenômeno das ausências levanta um debate interessante sobre a dinâmica das relações internacionais e a logística que envolve a participação dos países em eventos desse tipo.
Expectativas para o futuro do Brics
Com a realização da 17ª Cúpula do Brics, as expectativas são altas para ver como o grupo avançará nas pautas decididas. A integração de novas vozes e ideias emergentes proporcionará um ambiente fértil para discussões, que podem influenciar decisões políticas e econômicas importantes para o futuro dos países membros. A presença dos líderes durante esses eventos reflete não somente a diplomacia entre as nações, mas também as aspirações de colaboração em um cenário global cada vez mais desafiador.
O Brics, portanto, continua sendo uma plataforma vital para o diálogo entre os países do Sul Global. Embora a ausência da Arábia Saudita tenha chamado a atenção, o evento reafirmou a importância da colaboração e do entendimento mútuo entre as nações emergentes. Assim, a cúpula representou não apenas a união dos líderes presentes, mas também um convite à reflexão sobre as relações internacionais e o futuro conjunto.
Leia mais sobre a cúpula no g1
