Brasil, 6 de julho de 2025
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5G completa três anos no Brasil com avanços e desafios

Após três anos de implantação, o Brasil já conta com 1.025 municípios conectados ao 5G, que oferece maior velocidade e capacidade de conexão.

Neste domingo, 6 de julho, o Brasil comemora os três anos desde o início oficial da tecnologia 5G no país, com balanço que aponta avanços na cobertura e na instalação de antenas, além de desafios na legislação local. Segundo dados divulgados pela Conexis Brasil Digital, sindicato das empresas de telecomunicações, mais de mil municípios já possuem acesso à rede de quinta geração, beneficiando 47,2 milhões de clientes.

Progresso na implementação do 5G

A primeira cidade a receber o 5G foi Brasília, em 6 de julho de 2022. Atualmente, o estado de São Paulo concentra a maior quantidade de antenas, com mais de 10,2 mil estruturas espalhadas por 622 municípios, o que representa cerca de 25% do total nacional. O Acre, por sua vez, tem o menor número de antenas, com 169 distribuídas em cinco cidades.

De acordo com a Conexis, o atendimento às metas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi bastante positivo. As operadoras não apenas cumpriram as obrigações para julho de 2025, como avançaram em 60% das metas para 2026. Atualmente, 73% das antenas previstas para 2030 já estão instaladas, o que equivale a 45.281 estruturas, de um total planejado de 62.275.

Desafios e legislação do 5G no Brasil

Apesar dos avanços, a expansão do 5G enfrenta obstáculos relacionados à legislação local. Dados do movimento ANTENE-SE divulgados pela Anatel indicam que, em abril, 450 cidades já possuíam leis aprovadas e operavam o serviço, concentrando cerca de 85% das estações (41 mil). No entanto, 849 municípios ainda não têm uma legislação adequada, o que restringe a instalação de antenas, atualmente responsáveis por apenas 15% do total nacional (6,3 mil estações).

Impacto da ausência de legislação na cobertura

Segundo a Anatel, a falta de leis específicas provoca dificuldades na implantação de novas antenas e prejudica a qualidade do serviço. A média de habitantes atendidos por estação em cidades com legislação atualizada é de 3.189, enquanto nos locais sem regulamentação adequada esse número sobe para 7.031, evidenciando uma cobertura desigual e menor eficiência na distribuição do sinal.

“A ausência de uma lei local específica traz uma série de complicações para os municípios, que enfrentam dificuldades na instalação de novas antenas, prejudicando a cobertura de sinal e a qualidade do serviço”, afirmou a Anatel. Ela destacou que o 5G exige cinco vezes mais antenas que o 4G, tornando a legislação um fator essencial para a expansão da tecnologia.

Perspectivas futuras

Especialistas destacam que, apesar dos avanços, há um longo caminho a percorrer para garantir uma cobertura plena e uniforme do 5G no Brasil. A simplificação dos processos legislativos e o amplo investimento na infraestrutura são essenciais para que o país aproveite todo o potencial da tecnologia, que promete transformar setores como saúde, indústria, agricultura e cidades inteligentes.

Para mais informações, acesse o site da Agência Brasil.

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