O Fluminense completa neste domingo exatamente um mês desde que deixou o Rio de Janeiro em direção aos Estados Unidos para a disputa do Mundial de Clubes. Conhecida como a primeira equipe a chegar ao local, a delegação também se torna a última do Brasil a deixar a competição. No entanto, o time carioca enfrenta desafios, não apenas pela rotina intensa de jogos, que os levaram à semifinal, mas também devido ao excessivo desgaste durante os deslocamentos. A estratégia para contornar esses obstáculos envolve uma gestão cuidadosa da logística, aligeiramento dos treinos e a presença de familiares para oferecer suporte emocional.
Momentos de descanso e apoio familiar
Após a vitória sobre o Al Hilal, a comissão técnica resolveu proporcionar algumas horas de folga à delegação em Orlando. Durante este breve momento de descanso, os jogadores tiveram a chance de relaxar ao lado de suas famílias, que fazem parte da comitiva, mas se hospedam em locais diferentes. O técnico Renato Gaúcho fez questão de proporcionar esses momentos de interação, permitindo que os atletas se reconectassem com seus entes queridos. Essa decisão reflete a importância do apoio familiar durante períodos de alta pressão e competição.
A interação com o público também tem sido significativa. A equipe tem recebido grande apoio das torcidas nos estádios, o que, sem dúvida, contribui para a motivação dos jogadores em campo. O clima é de união, tanto com a família quanto com a torcida, permitindo que o Fluminense se mantenha em alta performance nas competições.
Desafios e a necessidade de cuidado físico
Nos treinos, especificamente no último antes da viagem para Nova Iorque, a atmosfera tem sido descontraída, com atividades menos intensas. Tradicionalmente, Renato Gaúcho exibe vídeos dos adversários, ajudando a equipe a se preparar estrategicamente. Contudo, a preocupação com o desgaste físico de alguns jogadores é evidente. O zagueiro Thiago Silva, que já apresentou dores musculares durante a competição, e o atacante John Arias, confessaram cansaço após um extenso período de competições tanto com a seleção quanto com o Fluminense.
“Estou desgastado, cansado, não consigo esconder isso. As condições climáticas são difíceis, nesse calor, com a umidade intensa. É pouco tempo para recuperação. Isso interfere no desempenho. Mas estou feliz. Desde que esteja saudável, vou conseguir jogar e dar meu melhor,” afirmou John Arias, ressaltando a necessidade de se reerguer após a maratona de jogos. O colombiano enfatizou também seu desejo de estar 100% preparado para a semifinal do Mundial, o que representa uma oportunidade única para qualquer jogador.
Logística e adaptação ao clima
O clima tem sido um fator desafiador na preparação do Fluminense. Devido ao tempo severo em Orlando, a equipe atrasou sua partida para evitar a tempestade que caiu no sábado, que poderia atrasar o voo e aumentar o cansaço dos jogadores. A delegação embarcou na manhã deste domingo e, de acordo com as previsões, enfrentará temperaturas elevadas durante o duelo contra o Chelsea no Metlife Stadium, marcado para às 15h.
Para lidar com as condições climáticas e o desgaste, a equipe realizou um treino no final da tarde para os ajustes finais, com foco na recuperação dos atletas. Na segunda-feira, a atividade será pela manhã, sem espaço para mudanças drásticas. “É hora de se superar,” concluiu Renato, sinalizando que a determinação da equipe deve prevalecer apesar dos desafios.
O Fluminense, que se destacou por sua garra e resistência, busca agora superar as expectativas em uma semifinal importante, contando com o apoio de suas famílias e a estratégia ideal para lidar com os altos e baixos da competição. A superação e a união são essenciais para que a equipe possa atingir seus objetivos e entrar para a história do futebol com uma nova conquista.