Brasil, 6 de julho de 2025
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Quatro homens são denunciados por tortura e homicídio de adolescente em Pontal, SP

Alex Gabriel dos Santos, de 16 anos, foi brutalmente torturado e morto após suposto furto de celular.

O caso de Alex Gabriel dos Santos, um adolescente de 16 anos encontrado morto no rio Pardo, em Pontal, São Paulo, chocou a comunidade local e levantou questões sobre a violência entre os jovens. O Ministério Público já denunciou quatro homens, incluindo o proprietário do celular supostamente furtado, por homicídio triplamente qualificado, devido à crueldade empregada nas torturas antes de sua morte.

Contexto do crime

Na madrugada do dia 1 de junho, Alex foi morto depois de pegar um celular em um depósito de bebidas. Segundo relatos da irmã, o jovem não possuía um telefone e ficou feliz ao encontrar o aparelho. No entanto, a alegria foi curta, pois o dono do celular, identificado como João Guilherme Moreira, de 27 anos, foi informado por uma funcionária sobre a situação. Em seguida, ele se dirigiu até a residência de Alex, onde o adolescente foi abordado.

A abordagem e as torturas

Após ser encontrado, Alex entregou o celular imediatamente, mas foi forçado a entrar no carro de João Guilherme. Ele foi levado até um galpão, onde outros três homens o aguardavam. A denúncia aponta que o adolescente sofreu uma série de agressões brutais, que incluíam socos, chutes e golpes com pedaços de madeira. Um objeto semelhante a um chicote foi usado para ferir a cabeça do jovem.

Além das agressões físicas, Alex foi submetido a torturas ainda mais cruéis. Segundo a acusação, ele foi obrigado a se ajoelhar em brasas de uma fogueira, enquanto suas mãos estavam amarradas com arame farpado. A situação se tornou ainda mais grave quando os agressores começaram a usar métodos de contenção, incluindo o uso de um saco plástico na cabeça da vítima, com o intuito de tentar ocultar o corpo depois de sua morte.

O desfecho trágico

Após serem informados sobre a tortura, os quatro homens, que incluíam Uanderson dos Santos Dias, de 19 anos, Alex Sander Benedito Ferreira, de 23, e Jean Carlos Nadoly, de 28, foram denunciados e tiveram a prisão preventiva decretada em 2 de julho. Alex ficou desaparecido por seis dias, até que seu corpo fosse encontrado no Rio Pardo. Embora os acusados tenham confessado as torturas, todos negam a acusação de homicídio.

O Ministério Público fundamentou a denúncia em várias evidências e depoimentos. A funcionária do depósito de bebidas, que também esteve presente durante o crime, recebeu apenas medidas cautelares, visto que colaborou com a investigação e forneceu informações sobre o paradeiro dos acusados.

A repercussão do caso

O caso de Alex Gabriel dos Santos levanta importantes questionamentos sobre a violência entre os jovens e a forma como a sociedade lida com a criminalidade. A brutalidade dos atos cometidos contra um adolescente em decorrência do furto de um celular gera indignação e clama por uma reflexão mais profunda sobre os valores e a educação das novas gerações.

Além disso, o processo legal segue, com a população de Pontal e os familiares da vítima acompanhando de perto os desdobramentos dessa tragédia. O caso não apenas expõe as realidades da violência juvenil no Brasil, mas também destaca a necessidade urgente de medidas eficazes de prevenção e educação para evitar que episódios como esse se repitam no futuro.

A importância da denúncia e da justiça

A denúncia e a investigação realizadas pelo Ministério Público são passos cruciais para garantir que a justiça seja feita. Espera-se que esses eventos resultem não apenas em consequências para os agressores, mas também em uma mudança de mentalidade na sociedade ao abordar questões de violência, crime e apoio às vítimas. O caso de Alex Gabriel dos Santos deve ficar como um alerta e um chamado à ação para todos.

Fique atento às atualizações sobre este caso e outras notícias na região através do g1 Ribeirão Preto e Franca, onde a cobertura e a análise dos acontecimentos são constantes.

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