Brasil, 6 de julho de 2025
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Mural de Lady Liberty escondendo o rosto viraliza na França e causa reações diversas

Obra viral de Judith de Leeuw em Roubaix denuncia políticas de imigração dos EUA e divide opiniões no mundo digital

Recentemente, a França revelou um mural intitulado “O silêncio de Liberdade”, que mostra a Estátua de Liberdade cobrindo o rosto com as mãos, tocando uma questão global sobre imigração e direitos humanos. A obra, feita pela artista Judith de Leeuw em Roubaix, foi concluída em seis dias e já foi vista por mais de 16 milhões de pessoas, gerando uma avalanche de opiniões nas redes sociais.

Um protesto silencioso com forte apelo político

O mural de Judith de Leeuw simboliza uma denúncia às políticas de imigração da administração Trump, que, segundo críticos, têm sido marcadas por medidas repressivas e desumanas. A artista descreveu a obra como uma coincidência significativa, já que ela foi inaugurada justamente no dia 4 de julho, data de independência dos Estados Unidos — país que recebeu a estátua como símbolo de amizade com a França em 1884.

“A imagem retrata a vergonha, a vergonha silenciosa que sentimos diante do que acontece com os imigrantes e cidadãos nos Estados Unidos”, declarou Judith em entrevista ao TikTok. A obra também mostra a tocha da liberdade repousando no peito da estátua, um detalhe que reforça o silêncio e a impotência diante de uma questão que tem dividido opiniões mundialmente.

Reações polarizadas na internet

Opiniões críticas e de apoio

Nas redes sociais, o mural gerou reações distintas. Muitas pessoas criticaram a obra, acusando-a de ser uma representação de desdém ou de um sentimento de vergonha pelo país. Uma internauta comentou: “Se eles querem a verdadeira Liberdade, que venham buscar ela de volta, porque aqui ela não merece mais o nome”, refletindo um sentimento de abandono.

Por outro lado, outros usuários elogiaram a coragem da artista e a relevância da mensagem, vendo na obra uma denúncia importante contra o autoritarismo e a repressão de direitos civis. Segundo uma compilação de comentários, “o mundo conhece a verdade, mas os EUA parecem estar cegos ou sem vergonha”.

Reação de políticos e opinião pública

Em resposta à manifestação artística, um político republicano usou a plataforma X para expressar sua “disgosto” com a obra. A divisão de opiniões reflete a polarização ainda presente nos debates sobre imigração e direitos civis tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente.

Significado e impacto da homenagem francesa

Ao celebrar o 4 de julho com esse mural, a França reforça sua história de apoio aos ideais de liberdade e solidariedade. No entanto, a obra também atua como um espelho crítico, destacando o que muitos consideram uma crise de valores e uma crise humanitária nos EUA.

Especialistas indicam que a repercussão do mural deve provocar debates aprofundados sobre imigração, direitos humanos e solidariedade internacional, além de reforçar a importância de manifestações artísticas como forma de protesto social.

Perspectivas futuras

O impacto da obra de Judith de Leeuw vai além das redes sociais, incentivando o diálogo global sobre questões sensíveis. Enquanto alguns defendem o mural como uma convocação à reflexão, outros continuam a manifestar desacordo, revelando que a obra cumpriu seu papel de provocar debates e chamar atenção para um tema fundamental.

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