Brasil, 6 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Hugo Motta defende trabalho na Câmara e responde a críticas sobre IOF

O presidente da Câmara, Hugo Motta, se defende em vídeo sobre as críticas recebidas durante a crise do IOF e destaca desempenho positivo no Parlamento.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez uma declaração em vídeo publicamente neste sábado (5/7), a fim de prestar contas sobre seu trabalho à frente do Parlamento. A autodefesa ocorre em um momento crítico, em meio a ataques e críticas que ele tem sofrido nas redes sociais em relação à crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A defesa de Hugo Motta

No vídeo, Motta expressa que esperava ser cobrado por suas ações como presidente da Câmara e afirma não se incomodar com isso. Durante sua fala, ele apresenta uma série de argumentos que visam demonstrar a relevância do seu trabalho e a eficiência da Câmara sob sua liderança. Um ponto destacado por ele diz respeito ao diálogo, que tem sido uma marca de sua gestão.

“Nos últimos meses, foram mais de 110 sessões, com 118 proposições aprovadas e nenhuma rejeitada. Sabe o que esses números significam? Que mesmo com pensamentos diferentes, o diálogo está vencendo. A gente acelerou a pauta e aprovamos projetos muito importantes para a vida do povo brasileiro”, diz Motta.

Além de apresentar esses números, Motta comenta sobre a continuidade das discussões em torno de assuntos relevantes, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, reforma administrativa e questões relacionadas à inteligência artificial. Contudo, em sua explanação, ele omite a menção à isenção do Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil, uma das propostas principais do governo federal, que está atualmente em trâmite na Câmara.

Um papel em meio à turbulência

O presidente da Câmara ainda reforçou que seu papel é aprovar o que é benéfico para o país e fiscalizar o que não serve aos interesses da população. “O nosso papel é esse: aprovar o que é bom para o país e fiscalizar e combater aquilo que não é. Debater faz parte da democracia, entregar o resultado é nossa obrigação”, enfatiza Hugo Motta.

Motta como alvo das críticas

As críticas a Hugo Motta se intensificaram nas redes sociais, especialmente em relação à desigualdade na cobrança de impostos. Uma pesquisa da Genial Quaest realizada na última sexta-feira (4/7) revelou que ele foi citado em 8% das menções críticas sobre o tema, consolidando-se como a terceira expressão mais mencionada, atrás de “inimigos do povo” (18%) e “Congresso da mamata” (13%). Com esta situação, ficou claro que o Congresso teve 61% de menções negativas nas redes sociais desde o monitoramento realizado entre 24 de junho e 4 de julho.

Entendendo a crise do IOF

A crise relacionada ao IOF entre o governo federal e o Congresso teve início em 22 de maio deste ano, quando o governo publicou um decreto que estabelece a cobrança desse imposto em operações e investimentos que até então eram isentos e aumentou as alíquotas de algumas transações. A resposta do Congresso foi imediata, com reuniões entre os poderes para discutir a situação.

Embora um acordo tenha sido inicialmente alcançado, a falta de consenso levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a editar um novo decreto em 11 de junho, que foi posteriormente anulado com a aprovação de um decreto legislativo pelo Congresso em 25 de junho. Ambos os decretos, entretanto, foram suspensos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que convocou uma audiência de conciliação entre os envolvidos.

O desenrolar dessa crise continua a ser um tema importante para a população brasileira, e a atuação da Câmara, sob a liderança de Hugo Motta, será observada de perto, especialmente no que diz respeito às promessas de diálogo e construção de consenso.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes