Brasil, 6 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Colômbia e Uzbequistão são aprovadas como novas membros do banco do Brics

Dilma Rousseff anuncia oficialmente a entrada de Colômbia e Uzbequistão no Novo Banco de Desenvolvimento, ampliando a presença do grupo

A Colômbia e o Uzbequistão foram aprovados neste sábado como novos membros do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como o “banco do Brics”, anunciou Dilma Rousseff, presidente da instituição. A decisão ocorreu durante a reunião anual do banco realizada no Rio de Janeiro, marcando mais uma etapa na expansão do grupo.

Expansão do NDB e negociações com outros países

Durante a coletiva, Dilma deixou claro que o banco está aberto à entrada de mais membros e confirmou que há negociações em curso com diversos países interessados em aderir ao NDB. Um deles é o Irã, que é membro do Brics e expressou forte desejo de integrar a instituição. Dilma evitou nomes específicos, mas destaca que a adesão do Irã depende de questões de classificação de risco do banco, devido às sanções econômicas enfrentadas pelo país.

O contexto das negociações internacionais

Em 2022, o NDB suspendeu todas as transações com a Rússia, em resposta às incertezas geradas pela guerra na Ucrânia. No mês passado, Dilma recebeu na sede do banco, em Xangai, uma delegação iraniana liderada pelo presidente do Banco Central do Irã, Mohamad Reza Farzin, que manifesta apoio à entrada do país na instituição.

Perfil do banco e resultados em uma década de atuação

Fundado em 2014 durante a cúpula do Brics em Fortaleza na gestão de Dilma Rousseff, o NDB completou dez anos de operação nesta semana. Desde sua criação, foram aprovados 122 projetos, totalizando US$ 40 bilhões, com US$ 22,4 bilhões já desembolsados. No Brasil, são 29 projetos no valor de US$ 7 bilhões, dos quais US$ 4 bilhões já foram pagos, conforme balanço da instituição.

Segundo Dilma, uma das principais distinções do NDB em relação a outros bancos multilaterais é que suas aprovações não são condicionadas a critérios políticos ou ideológicos. “Nós não impusemos aos países quais são as prioridades deles, damos nossa opinião, mas o financiamento não está condicionado a ela”, afirmou. “Respeitamos a soberania e as prioridades de cada país.”

Perspectivas futuras e o papel do banco no desenvolvimento

Dilma destacou que há uma lista de países na mira do NDB, que ainda está sendo avaliada pelo conselho de governadores, porém, não revelou nomes explicitamente, reforçando o compromisso de sigilo nas negociações. A presidente reforçou que o banco continuará atuando sem interferências políticas e reafirmou o compromisso com a inclusão de mais integrantes na instituição.

Leia mais em: Fonte

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes