Na manhã desta sexta-feira (5), a cúpula da Polícia Civil anunciou que, a pedido do banco, foi possível bloquear pelo menos R$ 270 milhões de um valor total de R$ 541 milhões desviados em um ataque hacker. A ação ocorreu após a realização de 69 operações financeiras que identificaram as transferências ilícitas, que variaram entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, durante a madrugada.
Ações de bloqueio e investigação
Segundo as autoridades, a maior parte do montante foi transferida por meio de transações por Pix, com 29 contas identificadas como receptores dos recursos ilícitos. A operação faz parte de uma força-tarefa que investiga o desvio e tenta recuperar os valores, além de identificar os responsáveis pelo ataque.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam em andamento para localizar os responsáveis e mapear toda a rede de operações ilegais que participaram do esquema. “Nosso objetivo é desmantelar toda a estrutura criminosa envolvida nesse golpe de grande escala”, afirmou o delegado responsável ao divulgar o avanço nas ações de apuração.
Contexto do ataque e medidas de segurança
O ataque ocorreu durante a madrugada, em uma janela de tempo que dificultou o monitoramento imediato das transações. Para evitar novos desvios, o banco reforçou seus protocolos de segurança e colaborou ativamente com as autoridades policiais.
Especialistas apontam que esse tipo de crime tem se tornado mais sofisticado, exigindo uma resposta rápida das instituições financeiras e das forças de segurança. Segundo dados do setor, golpes desse tipo movimentam bilhões de reais anualmente, destacando a importância de ações coordenadas contra a criminalidade digital.
Próximos passos
A Polícia Civil informa que continuará as investigações para recuperar o restante do dinheiro e identificar possíveis envolvidos em diferentes etapas do esquema. Além dos bloqueios, há um esforço para coletar provas em outras contas suspeitas e aprofundar a análise das operações financeiras realizadas na madrugada do ataque.
Para mais detalhes sobre o caso, acesse a reportagem no G1.