Brasil, 5 de julho de 2025
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Férias de julho: Santiago deve se transformar na nova “Buenos Aires” para brasileiros

Com o câmbio ainda alto e a valorização do peso, destinos na América do Sul, como Santiago, ganham preferência entre viajantes brasileiros nas férias de julho

Apesar da valorização do peso argentino ter freado a fuga de turistas do Brasil rumo à Argentina, o cenário econômico e o câmbio ainda favorável estão impulsionando a procura por destinos na América do Sul, especialmente Santiago, que deve se tornar uma alternativa popular para as férias de julho. A previsão é que a capital chilena seja uma das principais opções de viagens internacionais devido à maior oferta de voos e à competitividade de preços.

Valorização do peso e impacto no turismo regional

De acordo com dados recentes, a valorização do peso argentino provocou um aumento na entrada de turistas argentinos no Brasil, movimentando o comércio e o setor de hospedagem, conforme reportagem do O Globo. No entanto, apesar de uma melhora nesse aspecto, a classe média argentina ainda enfrenta dificuldades com a alta dos preços, influenciada pelas políticas do governo de Javier Milei, destacam analistas.

Com o câmbio favorável ao brasileiro — o dólar permanece na faixa de R$ 5,50 — destinos nacionais continuam sendo a preferência, mas rotas internacionais, especialmente na América do Sul, começaram a ganhar espaço, apontam companhias aéreas e agências de viagem.

Santiago conquista preferência dos viajantes brasileiros para julho

Segundo a CVC, a procura por viagens para Santiago cresceu 19% em relação ao mesmo período do ano passado, desbancando destinos tradicionais como Orlando. Fábio Mader, vice-presidente de Produtos da marca, explica que a alta de preços na Argentina fez os brasileiros optarem por alternativas mais acessíveis na região.

Outro fator que favorece Santiago é a ampliação na quantidade de voos disponíveis para a capital chilena. A Latam, por exemplo, aumentou sua operação de 136 voos semanais em 2024 para 168 neste ano, um incremento de 23,5%, com saídas de nove cidades brasileiras, incluindo uma rota sazonal de São Paulo para Bariloche

Oferta de voos e expansão do turismo na América do Sul

A demanda por destinos do frio e neve na Argentina e no Chile está sustentando uma retomada do turismo na região. A Latam destacou que nunca operou de tantas capitais brasileiras para Santiago, refletindo o interesse crescente. Além do Chile, a Argentina também continua atraente, com destaque para as estações de esqui em Cerro Bayo, Ushuaia e Las Leñas, além das atrações na Patagônia e na Terra do Fogo.

A companhia aérea chilena JetSmart ampliou suas rotas de conexão, incluindo a estreia de voos diretos entre Recife e Buenos Aires, além de retomar a operação entre São Paulo e Santiago. Segundo o CEO da empresa, a combinação de preços acessíveis, gastronomia, cultura e idioma tem favorecido essa tendência, além da proximidade geográfica.

Preços e oportunidades de viagem

O valor médio de passagens para Santiago em julho está cerca de 10% mais barato que no ano passado, custando aproximadamente R$ 1.610 na ida e volta, de acordo com o metabuscador Kayak. Essa maior competitividade, aliada à melhor oferta de voos, torna o destino mais atrativo para brasileiros — especialmente os que planejaram as férias com antecedência.

Também há um aumento na preferência por outros destinos internacionais, como França e República Dominicana, além da retomada do fluxo de turistas para locais tradicionais no Nordeste brasileiro, como Recife e Porto de Galinhas, que tiveram aumento no interesse de até 42%, conforme dados da CVC.

Perspectivas para o turismo na região

Especialistas indicam que a combinação de câmbio favorável, preço competitivo e a facilidade de deslocamento deve manter Santiago e outros destinos sul-americanos entre as principais escolhas dos brasileiros nas próximas férias. A recuperação do volume de turistas após dois anos de restrições por conta da pandemia também fortalece essa tendência.

Para quem planeja embarcar neste período, a expectativa é de que as operações aéreas continuem ampliando, proporcionando mais opções e preços atrativos, fortalecendo a América do Sul como alternativa à alta temporada europeia ou norte-americana.

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