Brasil, 5 de julho de 2025
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Morte de jovem brasileira após queda em vulcão na Indonésia

Juliana Marins foi enterrada no Rio de Janeiro após tragédia que chocou o país.

O corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira que faleceu após cair no vulcão Rinjani, na Indonésia, no último dia 21 de junho, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (4/7) no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro. A tragédia comoveu amigos, familiares e a sociedade brasileira, que acompanhou a saga de seu resgate e as repercussões da fatalidade.

Despedida emocionante

Durante o funeral, o pai de Juliana, Manoel Marins, fez uma emocionante despedida e falou com a imprensa. “Se eu pudesse resumir a Juliana em uma palavra, seria ‘alegria'”, declarou, visivelmente emocionado e recordando a personalidade vibrante da filha, que conquistou a todos ao seu redor.

Manoel também elogiou o trabalho dos voluntários que participaram do resgate de Juliana. Segundo ele, esses grupos foram “mais capacitados para os resgates do que a própria Defesa Civil da Indonésia”. Ele criticou as condições de segurança e os serviços de emergência do país, chamando a atenção para a necessidade de melhorias. “A morte da minha filha deve servir de alerta para que os resgates na Indonésia sejam aprimorados”, pediu Manoel, enfatizando que cuidados e protocolos adequados são essenciais para salvar vidas.

Investigações sobre a causa da morte

Juliana passou por uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (2/7). O exame visa esclarecer as causas da morte, que permanecem obscuras. Sobre o processo, Manoel relatou a busca por transparência e esclarecimento: “Ainda não está tudo resolvido, não está claro, mas já melhorou um pouco essa dinâmica”, explicou ele, destacando as incertezas enfrentadas pela família desde o momento da tragédia.

Ele mencionou o suporte prestado pela embaixada brasileira na Indonésia e a importância do acompanhamento das autoridades durante a busca por informações sobre o caso. “Quando estive na Indonésia, eu sai daqui [Brasil] para trazer minha filha viva. Não consegui, infelizmente. Ela voltou falecida”, lamentou. Manoel ressaltou que, apesar da dor, sentiu-se grato por ter recebido o apoio da embaixada brasileira, que possibilitou o acesso às autoridades locais.

Quem era Juliana Marins

Juliana Marins era publicitária e uma viajante apaixonada, compartilhando suas experiências pelo mundo em suas redes sociais. Com mais de 20 mil seguidores, a jovem se destacava pela sua capacidade de conectar-se com as pessoas, trazendo o mundo de forma vibrante e autêntica através de suas postagens. Formada em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana trabalhou em importantes veículos de comunicação, como o Grupo Globo.

Além de sua carreira na publicidade, Juliana era uma artista talentosa. Dançarina profissional de pole dance, ela frequentemente se apresentava artisticamente, compartilhando os registros de suas performances nas redes sociais. Seus amigos e admiradores destacam seu espírito alegre e a paixão contagiante que irradiava em cada aspecto de sua vida.

Reflexão sobre segurança e práticas de resgate

A triste história de Juliana Marins ressalta questões críticas sobre segurança e práticas de resgate em áreas de risco, como vulcões e montanhas. O relato de seu pai, Manoel, expõe uma realidade desafiadora enfrentada por equipes de resgate em países com infraestrutura precária. A importância de investir em treinamento adequado e recursos apropriados para resgates não pode ser enfatizada o suficiente, principalmente em locais que atraem turistas em busca de aventura.

A tragédia serve como um alerta para viajantes e autoridades, evidenciando a necessidade de garantir que todos os processos de resgate sejam respeitados e que a segurança dos turistas seja uma prioridade. Historicamente, casos como o de Juliana podem ajudar a moldar políticas e regulamentações que visam proteger a vida humana, minimizando os riscos durante atividades de turismo de aventura.

Juliana Marins deixa saudades e uma história de vida que, apesar de curta, foi repleta de energia, alegria e paixão. Que sua memória sirva de inspiração e reflexão para muitos.

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