Brasil, 5 de julho de 2025
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Como o orgulho LGBTQ+ nas empresas mudou de 2015 para 2025

Década após a legalização do casamento igualitário, muitas companhias tiveram suas abordagens ao Pride questionadas — avanços e regressões notáveis

Desde 2015, quando o casamento igualitário foi reconhecido em todo o território dos Estados Unidos, a participação corporativa em eventos e campanhas LGBTQ+ passou por mudanças significativas. Enquanto algumas empresas fortaleceram seu apoio, outras reduziram seus esforços, evidenciando um cenário de avanços e regressões no compromisso com a comunidade.

Do orgulho com marketing à negligência: uma comparação de 2015 e 2025

Marcas que apostaram na visibilidade

Em 2015, a Target lançou a campanha #TakePride, com vídeos de celebração e uma mensagem de orgulho que ia além do mês de junho, refletindo um compromisso ao longo do ano. A rede destacou que orgulho não tinha prazo de validade, reforçando a inclusão de todos, independentemente de gênero ou orientação sexual.

Da mesma forma, gigantes como Google e Facebook celebraram o Pride com iniciativas marcantes. A Google, por exemplo, exibiu um doodle em homenagem a artistas LGBTQ+ e promoveu campanhas de conscientização, enquanto o Facebook permitia aos usuários colocar ícones de arco-íris em perfis, além de apoiada por celebridades que disseminaram a mensagem de igualdade.

Recuos e mudanças em 2025

Já em 2025, muitas dessas ações parecem ter sido reduzidas ou até abandonadas. Google, por exemplo, não mantém mais essas ações na sua plataforma de busca ou calendário, e seu doodle de Pride foi substituído por celebrações de outros estilos musicais, como o hyperpop.

O apoio de marcas como Facebook e Meta também sofreu um revés. Segundo relatos, a rede social deixou de participar do SF Pride após reduzir iniciativas de diversidade e inclusão, e o CEO Elon Musk chegou a declarar que “woke está morto”, sinalizando uma postura mais conservadora na companhia.

Ações corporativas sob o prisma da responsabilidade social

Transformações na publicidade e no ativismo

Empresas como Coca-Cola continuaram a promover conteúdo inclusivo e a apoiar eventos em grandes cidades, enquanto outras, como Bud Light, deixaram de patrocinar Pride após décadas de envolvimento. Nesse sentido, a retirada do apoio ao Pride em lugares como St. Louis demonstra uma mudança de postura que preocupa ativistas e apoiadores.

Por outro lado, marcas como MAC e Nivea fortaleceram suas ações de apoio, especialmente por meio de parcerias com grupos de defesa, como PFLAG, e lançamento de produtos com parte das vendas destinada a causas LGBTQ+.

O impacto do ambiente político-econômico

Essa mudança de cenário reflete também uma possível influência do ambiente político mais conservador, com discursos que minimizam ou desprezam a luta LGBTQ+. Exemplos recentes incluem o esfriamento de iniciativas de diversidade e a diminuição de campanhas que promoviam orgulho e inclusão.

O que podemos esperar daqui para frente?

Embora tenha havido retrocessos, movimentos de resistência e ativismo permanecem fortes. Muitas empresas continuam apoiando o Pride de formas discretas ou através de ações internas, demonstrando que, apesar das dificuldades, a luta por direitos e reconhecimento LGBTQ+ permanece necessária e vigente.

Fica a pergunta: você notou mudanças na forma como o mercado aborda o orgulho LGBTQ+? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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