A Petrobras confirmou, nesta quinta-feira (4), um aporte de aproximadamente R$ 33 bilhões até 2029 em projetos no setor de refino, petroquímica e na exploração do pré-sal, incluindo a operação na Margem Equatorial brasileira. O objetivo é ampliar a capacidade de produção e modernizar suas instalações, além de garantir a segurança operacional na região.
Investimentos estratégicos na região do pré-sal
Segundo o presidente da Petrobras, a companhia seguirá operando de forma segura na Margem Equatorial, área que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, após enfrentarem resistência de ambientalistas e órgãos de fiscalização devido à sua sensibilidade ecológica, próxima à foz do rio Amazonas.
“Nosso histórico de cuidado pelas pessoas, pelo meio ambiente e pelo patrimônio garante uma operação segura em todas as áreas da Petrobras, inclusive na Margem Equatorial”, afirmou o executivo. A exploração na região vinha enfrentando obstáculos, mas a estatal está empenhada em cumprir o plano de prevenção a emergências aprovado pelo Ibama em maio, etapa necessária para obter a licença ambiental e avançar na prospecção de petróleo e gás.
Projetos e aportes na refinaria e petroquímica
A companhia também anunciou investimentos significativos na modernização de suas unidades de refino no estado do Rio de Janeiro. Cerca de R$ 6,26 bilhões serão destinados à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), incluindo R$ 2,4 bilhões em paradas programadas para manutenção.
Além disso, a Petrobras investirá aproximadamente R$ 23 bilhões na modernização do Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), localizado em Itaboraí. Outra frente de crescimento será a ampliação da unidade de polietileno da Braskem, com aporte de R$ 4,3 bilhões para aumentar a produção em 230 mil toneladas por ano.
Integração de ativos e crescimento sustentável
Magda Chambriard, oficial da Petrobras, destacou a estratégia de integrar os principais ativos no estado do Rio de Janeiro. “Vamos colocar a Braskem no local que ela merece, de sexta maior petroquímica do mundo”, afirmou. A executiva reforçou que a companhia vem contribuindo para uma transição energética justa, com investimentos crescentes em combustíveis renováveis e biocombustíveis, considerados “combustíveis do presente”.
“Não são combustíveis do futuro, eles já estão sendo fabricados, investindo cada vez mais em alternativas mais renováveis”, completou Chambriard.
Perspectivas de crescimento e sustentabilidade
A aposta na integração de diferentes setores e o foco na exploração de gás natural do pré-sal reforçam a estratégia de gerar crescimento sustentável e atender à demanda por energia mais limpa no Brasil. O investimento também contempla a ampliação da produção de combustíveis renováveis, buscando equilibrar desenvolvimento econômico e proteção ambiental.
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