As perspectivas de crescimento do setor avícola em 2025 continuam positivas, impulsionadas pelo fato de o Brasil permanecer livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1 ou IAAP). Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa condição tem favorecido a demanda internacional pelos produtos brasileiros.
Brasil se destaca por manter status livre de influenza
De acordo com o Cepea, o Brasil tem se beneficiado da ausência de casos de Influenza em suas granjas, enquanto outros países produtores têm registrado surtos. “As perspectivas de crescimento do setor avícola em 2025, contudo, dependem da ausência de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em granjas comerciais ou outros tipos de Influenza”, explica o relatório. Essa condição reforça a reputação do Brasil no mercado internacional, que tem favorecido as exportações de carne de frango.
Impacto na demanda global e preços
Com os surtos em países como a China e países da Europa, a demanda global pelos produtos brasileiros vem crescendo, elevando as cotações no mercado interno e externo. Apesar disso, os preços da carne de frango tiveram uma queda expressiva em junho, a maior em 18 anos em São Paulo, devido ao aumento da oferta e aos efeitos das oscilações do mercado.
Perspectivas para o setor em 2025
Especialistas indicam que, se o Brasil continuar livres de Influenza, o setor deve atravessar o restante do ano com boas oportunidades de expansão. “A ausência de saúde pública representa uma vantagem competitiva importante, sobretudo com a crescente demanda por alimentos de origem animal no mundo”, pontua o analista João Pereira, do Cepea.
Desafios e cuidados sanitários
Apesar do cenário favorável, o setor avícola brasileiro mantém a vigilância sanitária rigorosa para evitar a introdução do vírus. A ocorrência de algum caso de influenza poderia impactar negativamente o mercado, alterando a demanda e os preços.
Segundo especialistas, a continuidade das ações preventivas será fundamental para consolidar o crescimento do setor até o fim de 2025 e além. O compromisso com a biossegurança e o monitoramento constante são vistos como estratégias essenciais para manter a competitividade no mercado global.
Mais informações podem ser acessadas na reportagem do G1 Piracicaba.