Brasil, 5 de julho de 2025
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Economistas discordam de Lula sobre modelo de austeridade

Especialistas divergem do presidente Lula, que afirmou que o “modelo de austeridade não deu certo em nenhum país do mundo”

Nesta sexta-feira (4), economistas manifestaram opiniões distintas da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que o modelo de austeridade não trouxe resultados positivos em nenhuma parte do mundo. A divergência ocorre após Lula defender uma nova política de financiamento, sem exigências para concessão de crédito, durante evento no Rio de Janeiro na véspera.

Debate sobre austeridade e crescimento econômico

Enquanto o presidente Lula sustenta que o modelo de austeridade não funciona, economistas ouvidos por especialistas apontam que a política de contenção de gastos públicos é fundamental para garantir a estabilidade econômica. “Austeridade fiscal tem o papel de assegurar a confiança dos investidores e a segurança macroeconômica”, afirma Pedro Almeida, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Sem disciplina fiscal, o risco de instabilidade aumenta”, completa.

Visões contrárias ao discurso presidencial

Para alguns especialistas, a austeridade pode ser uma ferramenta temporária para equilibrar as contas públicas, especialmente em momentos de crise. Segundo Helena Costa, professora de economia da Universidade de São Paulo (USP), “é importante equilibrar o gasto público com o crescimento econômico, e não simplesmente abandonar o controle fiscal”. Ela acrescenta que “cada país precisa adaptar suas políticas às suas realidades econômicas”.

Contexto e impactos das políticas fiscais

O debate ocorre em um momento de discussão pública sobre o papel do Estado na economia brasileira. Enquanto Lula defende uma política de crédito mais flexível, setores conservadores insistem na necessidade de disciplina fiscal para evitar desequilíbrios futuros. Segundo dados do Banco Central, a dívida pública brasileira corresponde a cerca de 77% do Produto Interno Bruto (PIB), o que reforça a cautela de parte dos economistas.

O posicionamento do governo visa estimular o crescimento econômico e ampliar o acesso ao crédito, mas especialistas alertam para os riscos de emissão excessiva sem contrapartidas sólidas. A discussão sobre o modelo ideal de gestão econômica permanece acirrada, refletindo as diferentes visões para o futuro financeiro do país.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no G1.

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