Brasil, 5 de julho de 2025
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Meta é condenada na Alemanha por violar lei de privacidade europeia

Tribunal de Leipzig afirma que prática da Meta viola legislação da UE ao monitorar usuários sem conexão direta

O tribunal de Leipzig na Alemanha condenou a Meta por violar a legislação europeia de privacidade ao realizar vigilância quase constante da vida privada dos usuários, mesmo sem conexão às contas no Facebook ou Instagram, que pertencem à empresa. A decisão reforça a proteção de dados pessoais sob a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) na União Europeia.

Violação da privacidade e ações da Meta

Segundo o juiz de Leipzig, a prática da Meta de monitoramento sistemático viola a legislação europeia, pois resulta na vigilância contínua dos usuários, independentemente de eles estarem conectados às plataformas. “Ao contrário de outros tribunais na Alemanha, que aplicaram a legislação nacional, este tribunal decidiu sob a ótica da legislação europeia, destacando a importância da proteção de dados na UE”, afirmou o juiz.

A decisão pode ser contestada pela Meta, que anunciou a intenção de recorrer junto ao tribunal regional de Dresden. A plataforma, sediada na Irlanda, é acusada de transferir de forma sistemática informações confidenciais de usuários europeus para países terceiros, sobretudo os Estados Unidos, onde esses dados são utilizados para fins de exploração, em uma escala que, segundo o juiz, é “desconhecida para o usuário”.

Transferência de dados e impacto na privacidade

A transferência de dados pela Meta para servidores nos Estados Unidos e outros países é uma prática comum, porém amplamente criticada por especialistas em proteção de privacidade devido ao potencial impacto na segurança das informações pessoais dos usuários.

Segundo o juiz de Leipzig, essa transferência sistemática de informações privados viola as normas de privacidade europeias, especialmente ao não oferecer garantias adequadas de proteção na transferência internacional de dados, o que, de acordo com a legislação da UE, é considerado ilegal sem consentimento explícito do usuário ou garantias equivalentes.

Reações e perspectivas futuras

A Meta ainda não se pronunciou oficialmente sobre a condenação, mas destacou que continuará a defender seus métodos de coleta de dados na Justiça. Especialistas acreditam que a decisão reforça o compromisso dos tribunais europeus com a proteção da privacidade digital, podendo gerar mudanças nas práticas de transferência de dados de plataformas globais na UE.

O caso marca um precedente importante no combate à vigilância não autorizada e à exploração de informações pessoais, reforçando o papel da legislação europeia na proteção do cidadão contra práticas abusivas de grandes empresas de tecnologia.

Para ler mais, acesse a matéria completa no Fonte.

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