A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 5,889 bilhões em junho, conforme divulgado nesta sexta-feira (4/7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Os dados indicam que as exportações cresceram 1,4%, totalizando US$ 29,15 bilhões, enquanto as importações tiveram alta de 3,9%, atingindo US$ 23,26 bilhões.
Resultado favorável impulsiona saldo do semestre
No acumulado de 2025, de janeiro a junho, a balança comercial acumula um saldo positivo de US$ 30,09 bilhões. Apesar da queda de 0,7% nas exportações, que totalizaram US$ 165,87 bilhões, as importações aumentaram 8,3%, atingindo US$ 135,78 bilhões. Essa relação contribui para o bom resultado semestral do país na balança comercial.
Contexto e tendências recentes
Nos meses anteriores, o saldo da balança também apresentou superávit, como em maio, com US$ 7,2 bilhões, e em abril, com US$ 8,2 bilhões. Por outro lado, em fevereiro, o país enfrentou um déficit de US$ 324 milhões. Essas flutuações refletem a dinâmica do comércio exterior brasileiro diante de fatores econômicos globais e internas.
Importância do saldo positivo na economia brasileira
Segundo especialistas, o superávit na balança comercial é importante para fortalecer as reservas cambiais do país e apoiar a estabilidade econômica. As exportações continuam sendo um componente-chave, impulsionadas principalmente pelo aumento na venda de commodities e produtos manufaturados.
O MDIC destaca que a combinação de maior volume de exportações e o aumento das importações demonstra uma recuperação na atividade econômica, embora ainda haja desafios para manter o ritmo nos próximos meses.
Perspectivas futuras
Analistas apontam que o cenário global, com a retomada econômica de diferentes regiões e variações nos preços das commodities, poderá influenciar os resultados do comércio exterior brasileiro. Os próximos meses serão decisivos para consolidar essa tendência de superávit e sua manutenção no restante do ano.
Para mais detalhes, confira a matéria completa no site do Metropoles.