Brasil, 4 de julho de 2025
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Mesa-redonda da paz em Tóquio discute conflitos globais

Representantes de diversas religiões se reúnem no Japão para promover o diálogo inter-religioso e a construção da paz em áreas de conflito.

A terceira mesa-redonda promovida por Religions for Peace, a “Mesa-Redonda da Paz de Tóquio”, foi concluída recentemente no Japão, reunindo representantes de diferentes religiões que reafirmaram seu compromisso com a construção de uma sociedade em plena harmonia. Este evento teve um enfoque especial nas crises da Ucrânia, Faixa de Gaza e Mianmar, regiões atualmente afetadas por conflitos e tensões.

Fortalecendo a confiança entre líderes religiosos

O evento, promovido pela organização internacional Religions for Peace, tinha como objetivo aprofundar a confiança e a compreensão mútua entre líderes religiosos para apoiar os esforços de reconciliação. Durante a mesa-redonda, foram discutidos temas como facilitar diálogos inter-religiosos significativos, promover colaborações multirreligiosas com líderes políticos e fortalecer alianças com a sociedade civil e entidades intergovernamentais na busca pela paz.

Além de líderes cristãos de diversas denominações, participaram figuras importantes do islamismo, budismo, hinduísmo, judaísmo, confucionismo, xintoísmo, sikhismo, taoísmo e de religiões tradicionais. Todos se uniram em um apelo contra a guerra e para a construção de sociedades mais harmônicas. Luigi De Salvia, presidente de Religions for Peace na Itália, destacou: “A confiança e a esperança devem estar sempre presentes. Esperamos que este mundo envolvido em conflitos possa se curar e que possamos retornar a um período de paz e tolerância.

Foco nas regiões em conflito

A mesa-redonda teve um especial foco na Ucrânia, Faixa de Gaza e Mianmar, lugares que têm sido frequentemente mencionados por líderes religiosos e políticos em busca de soluções pacíficas. De Salvia comentou: “Mianmar, um país mencionado diversas vezes pelo Papa Francisco, precisa de atenção redobrada. Participamos do evento com a presença do cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangun, que será fundamental em futuros encontros dedicados a sensibilizar a opinião pública sobre a situação naquele país.”

Com a criação de uma rede internacional de comunidades em mais de 90 países, o organismo não só promove a resolução de conflitos através do diálogo, mas também se empenha em atividades de assistência humanitária e construção da paz, abordando questões de diferentes perspectivas religiosas e culturais. A colaboração entre religiões em nível internacional, regional e nacional continua a ser um pilar fundamental para os esforços de paz em todo o mundo.

A importância do diálogo inter-religioso

O diálogo inter-religioso não é apenas uma questão de convivência pacífica, mas uma estratégia vital na prevenção de conflitos. Os líderes religiosos, por meio da sua influência, têm o poder de fomentar a compreensão mútua e promover a paz em suas comunidades e além. Este evento em Tóquio reafirmou a importância de construir pontes entre religiões e colaborar em resposta a crises humanitárias.

Na cerimônia, os participantes discutiram diversas iniciativas de paz, enfatizando a necessidade de uma abordagem colaborativa e inclusiva às questões de justiça, desenvolvimento e direitos humanos. A mesa-redonda também serviu como um espaço crucial para a criação de novas parcerias e ideias, com a esperança de que uma nova abordagem possa emergir dessa troca de experiências e sabedoria.

Próximos passos e compromissos

O evento em Tóquio, além de servir como um ponto de partida para discussões futuras, também foi uma plataforma para fazer ecoar as vozes daqueles que mais sofrem em regiões de conflito. As próximas etapas incluem não apenas mais encontros dedicados a países como Mianmar, mas também um trabalho contínuo com comunidades locais para promover a paz, a harmonia e a solidariedade.”

Com a necessidade crescente de iniciativas que promovam a paz em um mundo marcado por divisões, a mesa-redonda da paz em Tóquio é um lembrete de que, através do diálogo e da compreensão, mesmo os desafios mais difíceis podem ser superados.

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