Brasil, 4 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Mulher suspeita de stalkear e ameaçar ex-namorado é investigada

Delegados afirmam que a suspeita fez mais de 15 trocas de número para perturbar a vítima com ameaças constantes.

Uma mulher está sendo investigada por suspeita de stalkear e ameaçar seu ex-namorado, em um caso que tem gerado repercussão na cidade de Anhumas, interior de São Paulo. Segundo os delegados Rafael Guerreiro Galvão e Nelson Brandoliz, responsáveis pelas investigações, a mulher fazia ligações constantes para a vítima, muitas vezes com conteúdo ameaçador. O levantamento de informações sobre o caso revela um padrão preocupante, onde a investigada chegou a trocar de número mais de 15 vezes para continuar a prática de perturbação.

O desenrolar da investigação

A polícia iniciou a investigação após a vítima relatar à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) um histórico de ameaças e ligações constantes por parte da ex-companheira. De acordo com os relatos, a mulher não hesitava em utilizar diferentes números de telefone para tentar intimidar o ex-namorado. Essa troca sistemática de contatos visava dificultar que ele conseguisse registro de ocorrência ou bloqueasse as comunicações.

Os delegados destacaram que a situação é bastante grave, pois a prática de stalker pode levar a consequências mais sérias e, em casos extremos, até mesmo a crimes violentos. A polícia orientou a vítima sobre os próximos passos e como manter sua segurança durante o processo. Além disso, foram apreendidos aparelhos celulares que podem trazer provas concretas às investigações.

As consequências jurídicas do stalking

No Brasil, o stalking é considerado um crime e, de acordo com a Lei Maria da Penha, a vítima pode recorrer a medidas protetivas. As autoridades alertam sobre a necessidade de registrar todas as tentativas de contato indesejado, como mensagens e ligações, para fornecer evidências e garantir um tratamento adequado do caso. A violência psicológica é uma forma comum de abuso que pode ter sérias consequências na saúde mental da vítima.

Como reconhecer e agir diante do stalking

Reconhecer a prática de stalking é o primeiro passo para combater essa forma de violência. Sinais como ligações constantes, mensagens invasivas, tentativas de controle das atividades pessoais e ameaças são indicativos preocupantes. É fundamental que as vítimas busquem ajuda imediata, seja através de um advogado, de uma delegacia ou até mesmo de organizações não governamentais que oferecem suporte.

Além disso, o diálogo aberto com amigos e familiares pode ajudar a criar uma rede de apoio, essencial para lidar com as consequências emocionais e psicológicas desse tipo de violência. As instituições também têm promovido campanhas de conscientização, visando esclarecer à população sobre o assunto e como proceder diante de experiências semelhantes.

A importância de relatar casos de stalking

Relatar casos de stalking é essencial para a criação de um ambiente mais seguro e de proteção às vítimas. A polícia e instituições governamentais estão cada vez mais atentas a esse tipo de crime e têm se esforçado para proteger as vítimas. Através de legislações e ações concretas, as autoridades buscam não apenas punir os agressores, mas também prevenir que casos como o ocorrido em Anhumas se repitam.

Assim, a coragem da vítima em levar essa situação à tona é um passo importante não apenas para sua proteção, mas também para encorajar outras pessoas a relatarem suas experiências semelhantes. Garantir a segurança e o bem-estar de todos é um compromisso que deve ser assumido por toda a sociedade.

Como a sociedade pode ajudar

É fundamental que a sociedade se mantenha informada e atenta a questões relacionadas ao stalking e à violência de gênero. Movimentos sociais e grupos de apoio têm desempenhado um papel crucial na conscientização sobre a necessidade de proteção às vítimas, além de promover um ambiente em que elas se sintam seguras para denunciar e buscar ajuda.

Ao conhecer os sinais de comportamento agressivo e controlador, amigos e familiares podem atuar como uma rede de suporte, ajudando a vítima a se preservar e a buscar os recursos necessários para lidar com a situação. Somente com a participação ativa de todos, é possível construir um futuro em que todos se sintam seguros e respeitados.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes