Brasil, 4 de julho de 2025
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China ameaça retaliação se acordo EUA-Vietnã prejudicar seus interesses

Porta-voz do Ministério do Comércio da China afirma que o país responderá caso o acordo entre EUA e Vietnã afete seus interesses legítimos

A China deixou claro nesta quinta-feira (3) que não hesitará em adotar medidas firmes caso o recente acordo comercial entre os Estados Unidos e o Vietnã prejudique seus interesses legítimos. He Yongqian, porta-voz do Ministério do Comércio chinês, afirmou que a China se opõe a qualquer tratado que prejudique seus interesses, reforçando sua postura de resistência às ações comerciais norte-americanas.

Reações da China ao acordo EUA-Vietnã

Durante coletiva em Pequim, He afirmou que, embora a China esteja satisfeita ao ver negociações dos EUA com outros parceiros comerciais, ela não aceita que esses entendimentos sejam feitos às custas de seus interesses comerciais. “Se tal situação ocorrer, a China responderá com firmeza para proteger seus direitos e interesses legítimos”, declarou, sem detalhar quais serão as medidas adotadas.

Contexto internacional e tarifas americanas

As declarações acontecem após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que alcançou um acordo com o Vietnã que impõe uma tarifa de 40% sobre produtos reexportados pelo país do sudeste asiático. Trump também anunciou um acordo que estabelece uma tarifa de pelo menos 20% sobre as exportações vietnamitas para os EUA, elevando os custos de itens como roupas e calçados fabricados no Vietnã, que atualmente exportam em grande volume para o mercado norte-americano.

Redirecionamento de produtos e tentativa de evitar tarifas

Algumas empresas têm optado por redirecionar produtos fabricados na China pelo Vietnã para evitar as tarifas dos EUA, prática que o governo Trump busca coibir. Essa estratégia de reestruturação da cadeia de suprimentos tem provocado tensões adicionais no cenário do comércio global.

Outras questões comerciais e investigações em andamento

Além das tensões com o Vietnã, a China está acompanhando uma investigação dos EUA sobre o conhaque europeu vendido em seu território. He afirmou que o ministério tomará uma decisão final nos próximos dias, mas não revelou detalhes das possíveis medidas.

As declarações reforçam a postura de resistência da China às pressões comerciais internacionais e mostram que Pequim está pronta para responder a eventuais ações que afetem seus interesses econômicos, especialmente em um momento de acirramento das disputas comerciais globais. Para ler mais sobre o tema, acesse a reportagem completa.

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