Brasil, 4 de julho de 2025
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Orçamento da GOP prejudica os pobres e beneficia os ricos

O projeto de lei do Partido Republicano amplia a desigualdade, cortando benefícios sociais e concedendo enormes cortes de impostos aos mais ricos.

O novo projeto de orçamento promovido pelos republicanos nos Estados Unidos reforça uma crescente inversão de classes na política do país. Enquanto prevê cortes de aproximadamente 120 bilhões de dólares anuais em programas de saúde e assistência alimentar, oferece benefícios fiscais de igual valor para as famílias mais ricas, com rendas superiores a 500 mil dólares anuais.

Impactos econômicos e sociais do orçamento GOP

Segundo dados do Congressional Budget Office (CBO), o projeto provocará perdas de renda de cerca de 4% para o quintil mais pobre da população, enquanto os 10% mais ricos terão ganhos superiores a 2%. Para esses últimos, as isenções fiscais equivalem a cheques anuais de até 296 mil dólares para quem ganha mais de 5 milhões por ano, e de 55,3 mil dólares para quem recebe entre 1 milhão e 5 milhões.

efeitos na saúde e nas comunidades rurais

As reduções em programas como o Medicaid ameaçam a cobertura de 17 milhões de americanas e americanos, sobretudo em regiões rurais onde hospitais dependem fortemente do financiamento Medicaid. As cortes podem levar ao fechamento de centenas de unidades hospitalares, afetando especialmente áreas já economicamente fragilizadas.

De acordo com especialistas, essas medidas agravariam o desemprego em comunidades locais que já enfrentam altas taxas de inadimplência, podendo destruir cerca de 850 mil empregos, em sua maioria fora do setor de saúde.

Reações e futuro do projeto

Apesar de ser uma das propostas mais polarizadoras, o projeto do “One Big, Beautiful Bill” enfrenta resistência dentro e fora do Congresso, enquanto grupos de defesa dos direitos sociais alertam para o aumento da desigualdade. As consequências dessas políticas demonstram uma clara prioridade fiscal aos mais ricos, às custas da maioria da população.

Analistas reforçam que essas medidas aprofundam a desigualdade social e ameaçam a estabilidade de serviços essenciais. O impacto, se aprovado, será sentido por anos, especialmente nas camadas mais vulneráveis da sociedade.

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