Brasil, 3 de julho de 2025
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IA impulsiona demanda por energia limpa e desafia metas sustentáveis

Relatório da Deloitte indica que o consumo de eletricidade em data centers pode dobrar nos próximos dois anos devido à expansão da inteligência artificial

O avanço da inteligência artificial (IA) está aumentando a demanda por energia, especialmente em data centers e ambientes de processamento em nuvem. Segundo relatório da Deloitte Global, o consumo de eletricidade nesses centros pode dobrar nos próximos dois anos, impulsionado pelo crescimento do mercado de IA, atualmente avaliado em aproximadamente US$ 200 bilhões.

O impacto da inteligência artificial na demanda energética

Estima-se que, até 2030, os data centers consumirão até 1.000 TWh, chegando a 2.000 TWh até 2050, o que representa cerca de 3% do consumo global de eletricidade. Apesar do potencial de inovação, essa projeção levanta preocupações em relação às emissões de carbono, especialmente se a expansão da IA ocorrer com base em fontes não renováveis.

Riscos e oportunidades na transição energética

O principal risco é a contradição de impulsionar tecnologias avançadas como a IA, usando uma matriz energética ainda dependente de fontes fósseis. Essa escolha poderia comprometer as metas de sustentabilidade, aumentando as emissões globais e criando novos gargalos no sistema de energia. Contudo, especialistas avaliam que o crescimento do uso de IA também traz uma oportunidade de promover a transição energética, tornando o setor mais eficiente.

IA como aliada na sustentabilidade

Com algoritmos avançados, a inteligência artificial pode otimizar o gerenciamento de carga, prever demandas com maior precisão, automatizar operações e aumentar a eficiência dos ativos energéticos. Assim, a tecnologia pode reduzir o impacto ambiental e acelerar a transição para fontes limpas.

Potencial do Brasil na transição energética

O Brasil, reconhecido por sua matriz elétrica limpa e potencial em energia solar, eólica e biocombustíveis, aparece como um ator estratégico nesse cenário. O estudo Future Critical Minerals, da Deloitte Brasil, aponta que o país pode acrescentar R$ 243 bilhões ao seu PIB em 25 anos ao explorar minerais críticos, como cobre, níquel, cobalto e lítio, de forma responsável. Essa oportunidade posiciona o Brasil também como fornecedor de materiais essenciais para a transição energética global.

Empresas e investimentos no setor

Startups e companhias focadas em armazenamento de energia, hidrogênio limpo, gestão digital de redes, eficiência energética, energia descentralizada e biocombustíveis devem atrair novos investimentos. O estudo destaca que, ao adotar políticas estratégicas, o Brasil pode consolidar sua liderança no setor de infraestrutura limpa.

Perspectivas futuras

Embora o crescimento da demanda por energia devido à IA apresente desafios, as possibilidades de integração de fontes renováveis e tecnologias inovadoras representam uma oportunidade de avançar na sustentabilidade global. A combinação do potencial brasileiro com a adoção de práticas eficientes pode transformar o país em uma potência na transição energética.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Globo.

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