Brasil, 4 de julho de 2025
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Nova perícia no corpo de Juliana Marins ocorre no Rio de Janeiro

A nova perícia visa esclarecer pontos sobre a morte de Juliana Marins, que caiu no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A morte de Juliana Marins, uma publicitária que faleceu de forma trágica após uma queda na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, continua a levantar questões sobre as circunstâncias de sua morte. Em busca de respostas, uma nova perícia no corpo de Juliana foi realizada recentemente no Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio de Janeiro, com a presença de profissionais envolvidos para garantir que todos os detalhes fossem minuciosamente analisados.

A defesa busca esclarecer dúvidas sobre a autópsia

Na última quarta-feira (2), Taísa Bittencourt, defensora pública de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro, concedeu uma entrevista ao Jornal das 10 na GloboNews. Durante a conversa, ela ressaltou a importância dessa nova análise, que foi acompanhada por Nelson Massini, professor de medicina legal contratado pela família de Juliana. Taísa destacou que essa nova perícia oferecerá informações que podem esclarecer detalhes que não foram abordados na autópsia realizada na Indonésia.

“Acredito que essa nova autópsia vá poder esclarecer alguns pontos que vêm intrigando a família,” afirmou Taísa. “Esse laudo vai trazer um conforto, um esclarecimento que vai realmente deixar a família um pouco mais tranquila em relação ao que efetivamente aconteceu com a Juliana.” A defensora também mencionou a presença de uma lesão na testa que teria sido tratada anteriormente, mas não detalhou mais informações sobre isso.

Expectativa pelo laudo e seus desdobramentos

A nova perícia foi realizada pela manhã, durou cerca de duas horas e meia e a família aguarda ansiosamente os resultados. Mariana Marins, irmã de Juliana, comentou: “Agora estamos na expectativa do laudo, que não será disponibilizado imediatamente. Ele deve demorar alguns dias devido a outros exames necessários.” A previsão é que uma análise preliminar seja divulgada em até sete dias.

Denúncias sobre a falta de clareza das autoridades indonésias

Após a morte de Juliana, seus familiares expressaram preocupação com a falta de clareza das autoridades indonésias. O pai de Juliana, Manoel Marins, pediu uma revisão dos protocolos do parque onde sua filha faleceu e questionou a qualidade da autópsia realizada. “Precisamos saber se a necropsia foi bem feita. Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim,” afirmou em entrevista ao RJ2.

A Defensoria Pública da União também está atuando em prol da família, enviando um ofício ao Ministério da Justiça solicitando que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar as circunstâncias da morte. A certidão de óbito, que foi emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, baseou-se na autópsia realizada pelas autoridades locais, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato do falecimento.

A primeira autópsia e suas controvérsias

A primeira autópsia foi realizada em um hospital de Bali no dia 26 de junho, logo após a retirada do corpo de Juliana do Parque Nacional do Monte Rinjani. O exame indicou que a brasileira teve múltiplas fraturas e lesões internas, e que sobreviveu por cerca de 20 minutos após o trauma, sem detalhar a data específica do acidente. O médico legista, Ida Bagus Putu Alit, anunciou os resultados em uma coletiva de imprensa mais cedo, mas a família não teve acesso aos dados antes do público, o que gerou mais indignação. Mariana Marins expressou seu descontentamento: “Foi um caos e um absurdo. Minha família foi chamada no hospital para receber o laudo, mas a coletiva de imprensa aconteceu antes.”

A esperança de respostas e justiça

À medida que a família de Juliana Marins continua a buscar respostas e justiça, a nova perícia representa uma esperança de que os detalhes sobre sua trágica morte sejam esclarecidos. As semanas que se seguem podem ser cruciais na busca pela verdade sobre o que realmente ocorreu naquele dia fatídico na Indonésia, e muitos aguardam o laudo com a expectativa de que ele traga algum alívio e esclarecimento para a dor da perda.

O Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói, será o local onde Juliana será velada na próxima sexta-feira (4). Parte da cerimônia será aberta ao público, oferecendo a amigos e familiares a oportunidade de prestar suas últimas homenagens.

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