O Fluminense se destacou não apenas pelo desempenho em campo durante o Mundial de Clubes nos Estados Unidos, onde enfrentou equipes de renome como Inter de Milão e Borussia Dortmund, mas também pelo trabalho exemplar de sua equipe médica. A capacidade de recuperação rápida e eficaz de jogadores lesionados tem sido um dos trunfos do clube, contribuindo significativamente para sua performance nesta competição.
Um trabalho de excelência
Chefiado pelo coordenador Nilson Petrone, conhecido como “Filé”, o departamento médico do Fluminense tem sido fundamental no processo de recuperação de atletas. Com décadas de experiência no clube, Petrone é famoso por seu histórico de tratar lesões de jogadores icônicos, como Ronaldo Fenômeno, que brilhou na Copa do Mundo de 2002. A habilidade e conhecimento de Petrone foram fundamentais na recuperação do zagueiro Nino, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo, conseguindo voltar a tempo para a final da Libertadores de 2023.
Casos emblemáticos de recuperação
Entre as histórias de recuperação, o caso de Facundo Bernal se destaca. O jogador sofreu uma lesão grau 3 no adutor da coxa esquerda durante um jogo contra o Atlético-MG, em maio. Inicialmente, as previsões eram de um retorno de até três meses, mas graças ao trabalho intensivo da equipe técnica e da juventude de Bernal, de apenas 21 anos, ele retornou às atividades em menos de um mês. Sua atuação na vitória sobre a Inter de Milão, onde jogou por 81 minutos, foi um exemplo da eficácia do trabalho realizado.
Outro jogador que teve um retorno impressionante foi o argentino Germán Cano. Com uma lesão de grau 2 no ligamento colateral medial do joelho esquerdo, Cano estava fora de campo desde abril, mas conseguiu voltar a tempo de contribuir no Mundial. Ele participou do segundo tempo na partida de estreia contra o Borussia Dortmund, demonstrando que a preparação física foi adequada para seu retorno.
Novos desafios e superações
Além de Bernal e Cano, o Fluminense também enfrentou outros desafios. O atacante Soteldo, reforço para o Mundial, sofreu uma lesão antes de se juntar à equipe nos EUA, mas, após três períodos de fisioterapia, foi relacionado para as oitavas de final e poderá estrear contra o Al-Hilal.
Caso semelhante ocorreu com o uruguaio Canobbio, que se recuperou de uma fratura facial e voltou a jogar no Mundial. O zagueiro Thiago Silva também superou dores musculares que o afastaram de um jogo, retornando com um desempenho de destaque na vitória sobre a Inter de Milão.
O volante Otávio, que rompeu o tendão de Aquiles, começou a correr recentemente e também pode voltar a atuar nesta temporada, demostrando que o trabalho médico do Fluminense se estende a uma recuperação contínua e atenta a cada atleta.
A importância da equipe médica
O sucesso do Fluminense no Mundial de Clubes pode ser atribuído não apenas à habilidade dos jogadores, mas também à dedicação e conhecimento de sua equipe médica. O trabalho de recuperações rápidas e eficazes permitiu que o clube utilizasse todos os seus talentos nas partidas decisivas, aumentando suas chances de sucesso em uma competição de alto nível. A expectativa é que o Fluminense continue a surpreender e a mostrar uma gestão exemplares de suas lesões, comprovando que um bom departamento médico pode ser tão crucial quanto o desempenho dentro de campo.
Essa combinação de habilidades no departamento médico e a resiliência dos jogadores têm como resultado uma trajetória inspiradora, refletindo o empenho e a paixão que o Fluminense tem por vencer. Com a continuidade desse trabalho, o clube pode se colher frutos no futuro próximo e quem sabe, conquistar mais títulos importantes.
O desempenho do Fluminense no Mundial de Clubes não é apenas um reflexo da qualidade de seus jogadores, mas também do compromisso do clube em manter sua equipe médica em alto nível. A recuperação rápida e a atenção dedicada a cada jogador são fatores que prometem continuar a colocar o Fluminense em evidência nas competições futuras.
