Brasil, 3 de julho de 2025
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Jovem de 19 anos é presa após sufocar filho recém-nascido

Uma tragédia familiar em Manaus resultou na morte de um bebê de dois meses, levando à prisão de sua mãe.

Uma grave ocorrência abalou a cidade de Manaus nesta última terça-feira (1º/7) quando uma jovem de apenas 19 anos foi presa sob a acusação de ter sufocado seu filho recém-nascido, Anthony Dominc Ribeiro da Silva, de apenas dois meses. O caso, que levanta questões sobre saúde mental e responsabilidade parental, começou na noite anterior, quando Beatriz da Silva saiu de casa com a criança e, após consumir bebida alcoólica em excesso, retornou para dormir ao lado do bebê.

Os eventos trágicos da madrugada

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) foi acionada para investigar a morte do bebê, após um pedido de ajuda de Beatriz. Ao acordar por volta das 15h do dia seguinte, a jovem percebeu que seu filho não apresentava sinais de vida. De acordo com o delegado Fernando Damasceno, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a perícia e os agentes do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram rapidamente o óbito.

“Ela saiu na noite anterior ao crime, levando o filho, e fez consumo excessivo de álcool. Ao retornar, deitou-se ao lado do bebê e, ao acordar, encontrou a criança sem vida”, explicou Damasceno.

A investigação policial

Imediatamente depois da confirmação da morte, a equipe da DEHS iniciou as investigações. A perícia constatou que o bebê havia morrido por asfixia, provavelmente causado durante o sono da mãe, que não se lembrava de nada que aconteceu na madrugada. Apesar de sua afirmação de não recordar do ocorrido, Beatriz responderá judicialmente pelo crime, que é considerado um caso de abandono de incapaz que resultou em morte.

Consequências legais e sociais

A jovem deverá passar por uma audiência de custódia, onde será decidida a continuidade de sua detenção. Este caso levanta não apenas preocupações sobre os atos da mãe, mas também sobre as circunstâncias que a levaram a essa situação extrema. O consumo excessivo de álcool, especialmente em condições em que uma criança depende totalmente do cuidado de um adulto, é uma questão crítica que a sociedade brasileira precisa abordar.

O delegado Damasceno ressalta a importância da vigilância e apoio à saúde mental das pessoas que estão passando por dificuldades, especialmente as que se tornam mães: “É crucial que haja uma rede de apoio para essas jovens, a fim de prevenir tragédias como essa”, enfatizou.

Reflexão sobre a saúde mental e necessidade de apoio

Este incidente toca em um ponto sensível da realidade brasileira, onde muitas mulheres jovens enfrentam o desafio de se tornarem mães sem o suporte necessário. A combinação de estresse, falta de suporte emocional e consumo de substâncias pode levar a consequências devastadoras, como o que ocorreu neste caso. Instituições e organizações sociais são incentivadas a promover campanhas de conscientização sobre os riscos do consumo de álcool e a importância da saúde mental, especialmente para mães e futuras mães.

O papel da comunidade

A conscientização da comunidade local também é essencial. As famílias, amigos e vizinhos devem estar cientes dos sinais de que alguém pode precisar de apoio e estar preparados para intervir e ajudar. Além disso, é vital que sejam criadas políticas públicas que forneçam assistência a jovens mães em situações vulneráveis, garantindo que elas tenham acesso a recursos e suporte psicológico.

Enquanto Beatriz aguarda o desfecho do seu caso na Justiça, a tragédia que envolveu a morte de seu filho levanta um alerta para toda a sociedade sobre a necessidade de promoção de saúde mental, empoderamento familiar e suporte social a jovens mães, para que incidentes tão trágicos como este não se repitam.

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