Brasil, 3 de julho de 2025
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Ex-chefão da F1 critica Hamilton e projeta futuro incerto na Ferrari

Bernie Ecclestone afirma que Lewis Hamilton não ganhará mais títulos na Ferrari e critica o desempenho do heptacampeão.

O ex-chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, não poupou críticas ao desempenho de Lewis Hamilton na Ferrari, afirmando que o heptacampeão “nunca mais” conquistará o Mundial de Pilotos. Em uma entrevista à SkySports, após o Grande Prêmio da Áustria, Ecclestone expressou sua opinião sobre o futuro do britânico na escuderia italiana, desmerecendo suas conquistas passadas.

Críticas do ex-chefe da F1

Ecclestone, que já havia insinuado que Hamilton “não duraria duas temporadas” na equipe de Maranello, foi incisivo ao afirmar que o piloto teve sorte nos anos anteriores, quando havia menos concorrência. “Ele ganhará outro título? Não. Acho que ele teve sorte de estar lá quando… primeiro, não havia tanta concorrência, então foi um pouco mais fácil”, disse o ex-dirigente.

O ex-chefão da F1 ponderou que sua crítica não se deve a uma torcida pelo insucesso de Hamilton, que já foi campeão mundial em 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020. “Espero, quero dizer, que ele ainda consiga fazer o trabalho. Mas, que ele possa ganhar o campeonato mundial onde está, é uma história completamente diferente”, acrescentou.

Desempenho desafiador na nova equipe

Lewis Hamilton vive um dos momentos mais desafiadores de sua carreira em 2025. Após deixar a Mercedes, ele não conseguiu alcançar um pódio nas primeiras 11 corridas da temporada, o que não acontecia desde sua estreia na Fórmula 1 em 2007. A próxima corrida será em Silverstone, um circuito em que Hamilton tem um histórico notável, com nove vitórias.

No campeonato atual, Hamilton ocupa a sexta posição, com 91 pontos, superado pelo colega de equipe, Charles Leclerc. Tal cenário levou Ecclestone a questionar a animação dos fãs italianos em relação ao piloto britânico, observando que Leclerc gera uma identificação maior com a Ferrari.

O desafio da fama na nova equipe

O ex-chefão ainda lançou uma previsão sombria sobre a relação de Hamilton com a torcida, afirmando que ele poderia “ter vários inimigos porque chegou de repente”. Essas declarações refletem a pressão que Hamilton enfrenta para se adaptar à cultura e expectativas da Ferrari, que sempre teve um papel importante no automobilismo mundial.

Hamilton se mostra otimista

Apesar das duras críticas de Ecclestone, Hamilton se esforçou para ser positivo. Após o Grande Prêmio da Áustria, onde terminou em quarto lugar, o piloto elogiou sua equipe. “Obrigado a todos da fábrica pelas melhorias neste fim de semana, que pareciam pequenas no papel, mas foram enormes para nós em termos de desempenho”, disse ele.

Hamilton também destacou a competitividade da Ferrari, afirmando que “não estamos um minuto atrás da McLaren e isso é positivo”. O heptacampeão parece determinado a fazer valer sua experiência e talento, mesmo enfrentando dificuldades na adaptação ao novo carro e na busca por um bom desempenho nas corridas.

Ferrari busca recuperação no campeonato

A corrida na Áustria mostrou que a Ferrari, com os esforços de Hamilton e Leclerc, está se recuperando na classificação do Mundial de Construtores. A equipe conseguiu ultrapassar a Mercedes, subindo para a segunda posição, atrás apenas das duas McLarens, que dominaram o GP, com Lando Norris saindo vitorioso e Oscar Piastri liderando o campeonato.

Enquanto o futuro de Hamilton na Ferrari continua sendo um tema de debate, suas habilidades e a determinação para melhorar a performance da equipe podem ser cruciais para reverter a situação atual. A próxima corrida em Silverstone pode ser um grande teste para o piloto e para a escuderia italiana.

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