A cantora Lily Allen, de 38 anos, abriu-se recentemente sobre suas experiências pessoais com abortamentos em seu podcast, Miss Me?, e surpreendeu ao revelar que não consegue se recordar do número exato de vezes em que passou por esse procedimento ao longo dos anos. A artista, que atualmente usa um dispositivo intrauterino (IUD), compartilhou que muitas dessas gravidezes não planejadas aconteceram antes de ela começar a usar contracepção.
Uma história de fertilidade intensa
Durante o programa, Lily afirmou que, antes de adotar o método de contracepção, ela “engravidava o tempo todo”, indicando um ciclo de tentativas de gestação que resultaram em múltiplos abortos espontâneos. Ela disse ao seu amigo e coapresentador, Miquita Oliver: “Tenho um IUD agora, acho que estou no meu terceiro ou quarto, e me lembro que, antes disso, era uma zona completa. Eu só… Sim, engravidava o tempo todo”.
Em tom de brincadeira, Lily chegou a cantar uma versão humorada de “My Way” de Frank Sinatra: “Abortions, I’ve had a few, but then again, I can’t remember exactly how many”. A revelação gerou surpresa de Miquita, que admitiu não saber da quantidade de abortos anteriores de Lily.
Administração de emoções e experiências futuras
Na conversa, Miquita também compartilhou suas próprias experiências, admitindo que chegou a sentir vergonha de dizer que tinha passado por mais de um aborto, incluindo uma ocasião em que percebeu estar grávida de aproximadamente três meses. Ela afirmou: “Foi realmente assustador, eu não tinha ideia”.
Contexto familiar e escolhas pessoais
Lily Allen, que atualmente é mãe de duas meninas, Ethel, de 13 anos, e Marnie, de 12, fruto de seu casamento com o ex-marido, Sam Cooper, enxerga a sinceridade na troca de experiências como algo extremamente valioso. Já Miquita, que está sem filhos, tem refletido sobre a possibilidade de não querer ter filhos no futuro, deixando claro sua postura mais incerta.
Relevância do relato
Sinceridade sobre temas delicados como abortos é pouco comum na mídia, e a coragem de Lily e Miquita em abrir suas experiências gera uma reflexão importante sobre saúde reprodutiva e liberdade feminina. A artista destacou que sua honestidade é uma tentativa de normalizar essas discussões.
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