Rio de Janeiro — Imagens emocionantes mostram o momento em que o corpo de Juliana Marins, de 26 anos, foi retirado do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e colocado em um veículo do Instituto Médico Legal (IML) na noite desta terça-feira (1º/7), no Rio de Janeiro. A aeronave pousou na Base Aérea do Galeão às 19h40, encerrando a longa jornada que teve início na Indonésia, onde a jovem perdeu a vida após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani.
A chegada do corpo ao Brasil
No vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver a prima de Juliana, vestindo um casaco branco, em lágrimas em um momento de grande dor e perda. Ela estava acompanhada por uma defensora pública, refletindo a seriedade da situação vivida pela família.
O corpo de Juliana chegou ao Brasil em um voo comercial da Emirates, que aterrissou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, às 17h09. Posteriormente, a FAB conduziu o translado até o Rio de Janeiro, onde a urna foi escoltada até o IML Afrânio Peixoto, no Centro da capital fluminense.
Nova autópsia determinante
Na manhã desta quarta-feira (2/7), uma nova autópsia será realizada, conforme determinação da Justiça Federal. Esta nova avaliação será conduzida com a supervisão de um perito da Polícia Federal e um representante da família, em um acordo firmado entre a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e o governo do estado do Rio de Janeiro.
O pedido por uma nova perícia partiu da DPU e visa esclarecer o horário exato da morte de Juliana, assim como investigar se houve falhas no socorro prestado pelas autoridades indonésias na ocasião do acidente, que se desenrolou enquanto a jovem viajava pela Ásia.
Durante uma audiência na 7ª Vara Federal de Niterói, foi discutido o pedido de nova perícia. A DPU destacou que a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta se baseou em uma autópsia realizada na Indonésia, mas não conseguiu precisar o momento do falecimento, um ponto crucial para a investigação.
“A realização do novo exame é fundamental para preservar elementos que possam esclarecer os fatos”, afirmou a defensora pública federal Taísa Bittencourt.
A dor da família e o impacto nas redes sociais
A tragédia de Juliana Marins gerou grande comoção nas redes sociais e na mídia brasileira, onde sua história foi amplamente divulgada. A família da jovem aguarda com esperança que a nova análise contribua para esclarecer as circunstâncias que levaram à sua morte. A dor sentida por eles é palpável, não só pela perda de Juliana, mas pela busca por respostas em meio à tragédia.
Estrondos de solidariedade e condolências vieram de amigos e conhecidos, em um tributo à vida vibrante que Juliana vivia e ao legado que ela deixa. Nas redes sociais, muitos compartilham memórias e homenagens, destacando a alegria e a energia que a jovem trazia a cada um que teve o privilégio de conhecê-la.
Com a nova autópsia, espera-se que a dor da família encontre um caminho para alívio e que, finalmente, possam entender o que realmente aconteceu naquele dia fatídico na Indonésia. Enquanto isso, a comunidade se une, não só em luto, mas também em força e apoio para os que agora enfrentam a perda.
Acompanhe mais atualizações sobre este caso e seus desdobramentos nas próximas reportagens.