Brasil, 5 de julho de 2025
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Reforma de incentivos energéticos proposta por Trump provoca debates

Projeto prevê fim de incentivos para carros elétricos e redução de benefícios para fontes renováveis até o final de 2025

O governo de Donald Trump apresentou uma proposta de reforma que altera significativamente os incentivos fiscais para o setor de energia. Entre as principais mudanças, está o encerramento do crédito de US$ 7,5 mil para veículos elétricos até o fim de 2025, além de cortes nos apoios para fontes renováveis como vento, solar, baterias e geotérmica.

Fim dos incentivos para carros elétricos e fontes renováveis

De acordo com o documento divulgado, o incentivo de US$ 7,5 mil para a compra de carros elétricos será eliminado ao longo de dois anos. A medida visa reduzir gastos do governo, mas gera preocupações entre ambientalistas e setor de veículos de baixa emissão.

Conforme o jornal The New York Times, o projeto também prevê o término de incentivos gerais para fontes renováveis, como solar, vento e baterias, com poucas exceções. Essa mudança pode impactar o desenvolvimento de novas usinas e projetos de energia limpa no país.

Perspectivas e reações

Especialistas do setor energético alertam que a redução dos incentivos pode desacelerar a transição para uma matriz mais sustentável, afetando também o mercado de trabalho verde. “A retirada de benefícios pode inviabilizar futuros investimentos e comprometer metas ambientais”, afirma Maria Lopes, analista especializada em energia renovável.

Por outro lado, apoiadores da proposta argumentam que a medida é necessária para controlar gastos públicos e focar em áreas consideradas prioritárias pelo governo.

Impactos futuros

A expectativa é que o Congresso discuta a proposta nos próximos meses. Caso seja aprovada, o impacto se dará principalmente na aceleração do escoamento dos incentivos existentes, levando ao possível declínio de novas instalações de tecnologias limpas no curto prazo.

A iniciativa acompanha um esforço mais amplo de redução de benefícios fiscais, que, segundo fontes oficiais, visa equilibrar o orçamento nacional, mas também provoca debates sobre os rumos da política energética e ambiental do país.

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