Em um episódio recente do podcast Miss Me?, Lily Allen compartilhou detalhes pessoais sobre suas experiências com abortos. A cantora revelou que, antes de começar a usar um DIU aos 23 anos, não se lembra exatamente de quantos abortos realizou ao longo dos anos.
Confissões sobre sua trajetória e uso de contraceptivos
Conversando com sua amiga e co-host, Miquita Oliver, Lily explicou que costumava “engravidar o tempo todo”. “Antes de colocar o DIU, isso era um completo desastre. Eu simplesmente… sim, engravidava com frequência”, contou Lily, à medida que brincava com a situação ao som de Frank Sinatra, dizendo: “Abortos, já tive alguns, mas não lembro exatamente quantos”.
Miquita, surpresa, comentou que não tinha conhecimento da rotina de abortos de Lily. A artista de 40 anos hoje é mãe de duas filhas, Ethel, de 13 anos, e Marnie, de 11, fruto do relacionamento com o ex-marido, Sam Cooper.
Discussões abertas e desmistificação
Na mesma conversa, Miquita revelou que já se sentiu constrangida por falar sobre seus abortos, admitindo ainda que uma delas foi particularmente assustadora, ao chegar a quase três meses de gestação. “Foi muito assustador, eu não tinha ideia do quão sério poderia ser”, declarou.
Contexto emocional e atualidade
Ambas, que atualmente estão solteiras, demonstraram uma postura admirável de honestidade ao discutirem suas experiências, promovendo uma reflexão importante sobre o tema do aborto. A sinceridade de Lily e Miquita é vista por muitos como uma forma de desmistificar o assunto e encorajar diálogos mais abertos na sociedade.
Essa conversa traz à tona questões sociais e pessoais relevantes, além de reforçar a importância da liberdade individual na decisão de ter ou não filho(a) e de passar por procedimentos relacionados à saúde reprodutiva. A relevância do relato de Lily Allen reside justamente na quebra de tabus, incentivando um debate mais honesto e empático.
Impacto na discussão pública
Especialistas destacam que a transparência de figuras públicas sobre temas sensíveis, como o aborto, contribui para a diminuição do estigma. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a decriminalização e o acesso ao aborto seguro são essenciais para a saúde das mulheres.
Perspectivas futuras
A conversa de Lily Allen e Miquita Oliver revela a necessidade de maior diálogo e compreensão sobre a saúde reprodutiva feminina. À medida que figuras públicas se posicionam com sinceridade, a sociedade avança na desconstrução de preconceitos e no fortalecimento de direitos individuais.