Brasil, 1 de julho de 2025
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Prisão de bicheiro em Santa Catarina investiga morte de contraventor

Duas ordens de busca apreenderam suspeitos na investigação da morte de Haylton Escafura, filho do bicheiro Piruinha, em 2017.

Nesta segunda-feira (30), uma importante operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (GAECO) levou à prisão de Marcelo Simões Mesqueu, conhecido como Marcelo Cupim, apontado como chefe da contravenção na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação ocorreu em Florianópolis, estado de Santa Catarina, e faz parte das investigações sobre a morte de Haylton Carlos Gomes Escafura, filho do bicheiro Piruinha, ocorrida em 2017.

Operação GAECO em Florianópolis

A operação que culminou na prisão de Cupim também incluiu duas ordens de busca e apreensão na capital catarinense, apoiadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O GAECO do Rio de Janeiro concentrou esforços na apuração de um caso que já gera repercussões profundas nas redes de contravenção do estado.

As informações sobre a operação ainda são escassas. O GAECO catarinense não revelou detalhes sobre os alvos em Florianópolis, nem qual é o seu envolvimento no caso em questão. No total, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra outros seis investigados, incluindo dois membros da Polícia Militar.

A ligação de Marcelo Cupim

Marcelo Cupim foi detido em sua residência, localizada em um condomínio de alto luxo na Barra da Tijuca, denominada uma das áreas mais nobres do Rio de Janeiro. Ele é conhecido por sua ligação próxima com Bernardo Bello, um dos principais nomes da contravenção carioca. Cupim, segundo as investigações, tinha arrendado parte dos pontos de jogo de azar de Piruinha. Esse arrendamento e o descontentamento de Haylton, que teria tentado recuperar esses espaços, são vistos como um dos motivos que levaram à sua morte brutal.

O envolvimento no “Escritório do Crime”

As investigações do Gaeco também buscam elucidar o possível envolvimento de matadores ligados ao infame grupo conhecido como “Escritório do Crime”. Esta organização, a qual é considerada uma das maiores ameaças à segurança pública do estado, é notória pelas suas atividades violentas e pela realização de execuções a serviço de interesses pessoais, especialmente no mundo da contravenção.

A morte de Haylton, assim como de sua namorada, a soldado Franciene de Souza, levantou diversas hipóteses sobre um acerto de contas no mundo do crime. O vínculo entre o “Escritório do Crime” e as figuras proeminentes da contravenção carioca resulta em uma situação alarmante para as autoridades locais, que lutam para conter essa escalada de violência.

Implicações da operação

A operação em Santa Catarina representa um avanço significativo no combate ao crime organizado no Brasil. Com a colaboração entre os GAECOs dos estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, as investigações estão se expandindo, sinalizando que a luta contra a impunidade e a violência no país deve continuar. Além disso, o apoio do MPSC para a operação enfatiza a importância do trabalho conjunto entre diferentes instituições para desmantelar redes de criminalidade.

As repercussões da morte de figuras como Haylton Escafura e os desdobramentos atuais desta operação podem levar a uma série de novas investigações e operações que afetarão diretamente o tecido social de muitos bairros, especialmente na Zona Norte do Rio, onde a contravenção é predominante.

À medida que mais informações surgem da investigação, a sociedade brasileira aguarda ansiosamente por atualizações sobre o caso e as ações que serão tomadas para assegurar a justiça e manter a segurança pública.

Com a prisão de Marcelo Cupim, as autoridades demonstram que o combate à contravenção e suas ramificações é um compromisso firme, independente do nível de poder e influência que os envolvidos possam ter. A luta contra o crime, portanto, está longe de terminar e continua a enfrentar desafios formidáveis.

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