Na manhã de hoje, o jornalista da ESPN, Abel Neto, fez duras críticas ao dono da SAF do Botafogo, John Textor, durante o programa F360. A repercussão se deu em meio à saída do técnico Renato Paiva, que permaneceu apenas quatro meses no cargo, levantando questões sobre a gestão e comunicação de Textor à frente do Glorioso.
Comportamento de Textor gera polêmica
Analisando a atual fase do Botafogo, Abel Neto expressou sua indignação com a postura de John Textor como gestor, mencionando um incidente em que o empresário acusou clubes brasileiros de “entregarem” jogos para favorecer o Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 2023. O jornalista não poupou críticas, afirmando que “Textor parece um ‘bebê chorão’ muitas vezes” e que seu comportamento é passível de questionamento.
“Faz um estardalhaço, inventa um monte de coisas, insinuações sem prova nenhuma. Afirma que houve manipulação de resultados, criticando não apenas o Palmeiras, mas também o São Paulo e o Fortaleza, sem apresentar evidências. O descontentamento surge porque o seu time não conquistou o campeonato”, declarou Abel, enfatizando a incoerência de Textor em suas reivindicações.
Festa e frustração: a dualidade do Botafogo
O jornalista ainda apontou que, após momentos de euforia, como a celebração de vitórias emblemáticas, como o triunfo sobre o PSG, há uma conversão rápida para a crítica, quando os resultados não são favoráveis. “Depois perde para o Palmeiras, não serve mais? Não tem o Botafogo ‘way’?”, questionou, ressaltando a inconsistência na abordagem do proprietário em relação ao clube e às arbitragens.
A ascensão meteórica à crise
John Textor adquiriu a SAF do Botafogo em abril de 2022. Em seu segundo ano de administração, o clube teve um desempenho destacado, disputando o título do Campeonato Brasileiro de 2023 contra o Palmeiras. Apesar de não ter conquistado o troféu, o Botafogo garantiu uma vaga na Libertadores de 2024, proporcionando um dos melhores anos da história do clube, quando também conquistou a Copa América e se destacou a nível nacional.
No entanto, em 2025, a má gestão de Textor chamou atenção não apenas no Botafogo, mas também no Lyon, da França, que também pertence ao norte-americano. O clube francês acabou rebaixado devido a irregularidades financeiras, e o Botafogo, por sua vez, sofreu um colapso, perdendo todas as competições que disputou no primeiro semestre deste ano.
O momento evidenciado pela insatisfação de Abel Neto reflete a frustração de muitos torcedores que esperam ver o clube em uma trajetória ascendente sustentável e não um ciclo de altos e baixos impulsionado por decisões questionáveis. A pressão sobre Textor está aumentando e a necessidade de respostas contundentes sobre sua gestão nunca foi tão urgente.
O futuro do Botafogo e a continuidade da SAF sob o comando de John Textor permanecem incertos, mas a necessidade de uma direção mais estável e profissional se torna evidente a cada nova critica e cada novo desafio enfrentado pelo clube.
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