Brasil, 30 de junho de 2025
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O aumento do preço da picanha no governo Lula

Pesquisa revela percepção de alta nos preços da picanha entre os brasileiros durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas mostrou que a percepção de aumento nos preços da picanha é significativa entre os brasileiros, especialmente desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato. Dos 2.020 entrevistados, 33,2% afirmaram que o preço da carne subiu “muito mais” e 16,8% disseram que teve um aumento “um pouco”. Isso revela um cenário de insatisfação com os custos da carne, que se tornou um símbolo gastronômico do Brasil.

A percepção dos brasileiros sobre o preço da picanha

O levantamento apontou que 21,7% dos participantes acreditam que o preço da picanha se manteve estável em relação aos períodos anteriores, enquanto 17,9% acham que a situação melhorou, com um percentual dizendo que está “um pouco mais barato” (14,1%) ou “muito mais barato” (3,8%). Uma parcela de 10,5% não soube ou não se lembrou de opinar.

Os dados foram coletados em todos os estados e no Distrito Federal, revelando também uma divisão clara entre gêneros e regiões. Entre os homens, a insatisfação é maior, com 34% indicando que a carne está “muito mais cara”, em comparação a 32,4% das mulheres.

Diferenças regionais na percepção dos preços

A pesquisa destaca que a percepção de preços varia com a localização geográfica. A insatisfação é mais intensa entre os moradores do Sul, onde 20,1% consideram que o preço aumentou “um pouco”. No Nordeste, a percepção é ligeiramente diferente, com 20,5% dos entrevistados afirmando que o valor do corte está “um pouco mais baixo”. Essa diferença pode refletir as condições econômicas e de mercado, que variam de acordo com a região.

Entre os que disseram que a picanha ficou “muito mais barata”, a maior parte se encontra no Nordeste (5,2%), seguida pelo Sul (4,6%), Norte e Centro-Oeste (3%) e Sudeste (2,8%). Esse fenômeno evidencia uma experiência regionalizada com a alta dos preços e pode estar ligado a fatores locais de oferta e demanda.

Insatisfação geral com os preços

Além da carne, a pesquisa do Paraná Pesquisas também avaliou a opinião pública sobre os preços em geral. Um impressionante 71,4% dos entrevistados afirmaram que notaram um aumento nos preços desde o retorno de Lula ao poder. A Região Sul aparece como a mais insatisfeita, com 77,9% dos moradores relatando que sentem a pressão dos preços nas prateleiras. O Sudeste também se mostrou afetado, com 76,1% dos entrevistados dizendo que os preços aumentaram.

Entre os gêneros, as respostas são muito próximas, com 71,5% das mulheres indicando que notaram aumento, enquanto 71,2% dos homens também reportaram o mesmo. Com a pesquisa mostram que a percepção de queda nos preços, embora menor, está presente, totalizando apenas 9,4% de respostas positivas.

Contexto econômico e promessas de campanha

A picanha, um símbolo da culinária brasileira, se tornou um ponto de referência na análise de como os preços estão impactando a vida cotidiana dos cidadãos. Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula prometeu recuperar a economia e promover melhorias nas condições de vida da população, aspectos que agora são fervorosamente debatidos nas novelas do dia a dia, como a alta dos preços da carne.

À medida que as vozes da insatisfação se intensificam, fica claro que o governo terá de enfrentar a pressão popular sobre questões econômicas. A capacidade de Lula de reverter essa tendência economicamente desfavorável será essencial para a sua administração daqui para frente, principalmente se deseja manter a confiança do eleitorado, que agora se vê hesitante diante da realidade dos preços e da inflação.

As percepções sobre os preços da picanha não são apenas um reflexo da economia, mas também um termômetro do sentimento popular. Enquanto o governo trabaja para enfrentar os desafios, é evidente que a sociedade brasileira continua vigilante, avaliando de perto cada mudança no cenário econômico.

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