O jardim da Casa Branca, símbolo de história e tradição, passa por uma das maiores reformas desde sua criação em 1913, com a pavimentação do gramado sob a administração de Donald Trump. A obra em andamento substitui o espaço verde por uma área pavimentada, despertando opiniões diversas e lembranças de suas transformações anteriores.
Histórico de mudanças na Rose Garden e seu significado
Desde sua fundação sob a administração da primeira-dama Ellen Axson Wilson, a Rose Garden passou por várias melhorias, incluindo plantio de flores, árvores de maçã e uma passarela de borda. Essas modificações refletiram a historicidade do espaço, que sempre foi palco de eventos oficiais e encontros importantes.
Imagens antigas mostram o jardim praticamente intacto até os anos 1960, quando o presidente John F. Kennedy solicitou uma renovação, inspirada por visitas européias. Desde então, a área viu eventos marcantes, como discursos presidenciais, celebrações de casamentos e encontros internacionais.
A modernização e a transformação recente
De reformas tradicionais a controvérsias atuais
Ao longo dos anos, presidentes como Nixon, Carter, Reagan e Obama fizeram pequenas ou grandes mudanças no espaço, sempre mantendo elementos de sua aparência clássica. Porém, o projeto atual de Trump rompe com esse padrão. Em pleno século XXI, a construção de uma área de pavimento substitui o gramado, simbolizando uma ruptura com o passado.
Segundo fontes, a obra inclui o descarte de árvores e a instalação de uma camada de asfalto ou pedra, o que gerou reações variadas. Críticos argumentam que a mudança prejudica a estética e o simbolismo do jardim, enquanto apoiadores acreditam que representa uma adaptação funcional.
Reações e opiniões sobre a nova intervenção
Para muitos, a reforma representa uma descaracterização do espaço histórico. “A Rose Garden é um símbolo de tradição e história americana. Pavers e pavimentos não substituem as memórias e os momentos que ali aconteceram”, afirma Maria Oliveira, especialista em história americana.
Por outro lado, alguns defendem a modernização como uma necessidade de manutenção e adaptação que possa preservar o espaço de forma mais duradoura. Ainda assim, críticos destacam que a intervenção deveria respeitar o valor simbólico do local.
O que vem a seguir?
O projeto de transformação ainda não está concluído, mas o impacto já é palpável. Resta saber se essa mudança será encarada como uma evolução ou uma descaracterização de um espaço que carrega quase um século de história.
Participe da discussão: você acha que o espaço deveria ter sido preservado ou a pavimentação representa uma modernização necessária? Compartilhe sua opinião nos comentários.