Em entrevista exclusiva à revista People, Kristin Davis, conhecida por seu papel como Charlotte em “Sex and the City”, revelou que, no início das filmagens, sentir-se vulnerável ao gravar cenas de sexo. A atriz afirmou que não se sentia protegida e que precisava se esconder em seu camarim, muitas vezes ligando para sua equipe em Los Angeles às duas da manhã.
Insegurança nas cenas de intimidade e a evolução do elenco
Kristin destacou que ficou confusa com a quantidade de cenas de sexo no roteiro, considerando muitas delas desnecessárias. Ela também comentou que, embora Sarah Jessica Parker fosse a mais protegida, também se mostrava desconfortável ao filmar conteúdo sexual. Por outro lado, Kim Cattrall tinha maior autonomia para se proteger durante as gravações, conforme a atriz
“Cynthia Nixon não liga para nada”, acrescentou Kristin, explicando que, em uma ocasião, ficou incomodada com uma cena em que um colega tocava sua colega de elenco de forma agressiva. Ela questionou por que alguém não tinha a orientação de fazer a cena de forma mais delicada.
Falta de preparação e o avanço na segurança
Segundo Kristin, a equipe inicialmente não recebeu orientações específicas sobre como as cenas seriam filmadas. Ela lamenta que, naquela época, as conversas sobre intimidade fossem mais superficiais e que a presença de coordenadores de intimidade — recursos hoje considerados essenciais — não estivesse na pauta. Ela acredita que, se esses profissionais tivessem atuado na época, haveria mais diálogo e segurança para o elenco.
Momento de maior conforto e mudanças na produção
Apesar das dificuldades iniciais, Kristin afirmou que a atmosfera ficou mais confortável à medida que a série avançou, passando a refletir mais a visão dos atores, o que ela considera adequado. Em 2019, a atriz já havia compartilhado sua aversão a uma cena específica, na qual um personagem lhe chamava de palavrões enquanto faziam sexo.
“Havia uma cena onde ele gritava ‘Bitch!’ e ‘Whore!’ na minha face. Eu odiava aquilo, odiava mesmo”, contou Kristin na ocasião. Ela reforça que, felizmente, o ambiente de trabalho evoluiu para uma maior compreensão e cuidado com questões de intimidade.
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