Brasil, 7 de julho de 2025
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Marjorie Taylor Greene posta imagem racista após vitória de candidato muçulmano em NYC

Deputada republicana compartilhou uma imagem islamofóbica após eleição de Muçulmano em Nova York, reacendendo debate sobre racismo nos EUA

Na manhã desta quarta-feira (26), a deputada republicana Marjorie Taylor Greene utilizou uma foto gerada por inteligência artificial para atacar o recém-eleito prefeito de Nova York, Zohran Mamdani, de 33 anos e muçulmano. A imagem mostra a Estátua da Liberdade substituída por uma mulher usando burca, símbolo frequentemente associado a discursos xenofóbicos contra muçulmanos.

Favorecido por vitória surpreendente na disputa pelo cargo de prefeito de Nova York

Mamdani, de origem indiana e nascido em Uganda, conquistou um feito marcante ao derrotar Andrew Cuomo na primária democrata, conquistando grande repercussão nacional. Ele atualmente representa um distrito de Queens na Assembleia do Estado de Nova York, sendo um socialista democrático. Sua vitória foi vista como um momento de ruptura no establishment político local, além de ser interpretada por críticos como um possível sinal de avanço do “socialismo” na política americana.

Reação de líderes republicanos e o debate sobre racismo

Greene, conhecida por suas posições extremas, compartilhou uma imagem distorcida logo após o anúncio, gerando uma onda de críticas. Sua publicação foi considerada racista por usuários e políticos, que lembraram que a imagem mostra uma representação de islamofobia e que, sob a administração de Mamdani, a exigência de usar burca não seria uma política oficial.

Vários internautas condenaram a postagem, afirmando que “Islamofobia é disgraceful e antiamericana” e lembraram que “os pais fundadores eram imigrantes”. Outros criticaram a deputada por expor racismo e xenofobia explícitos, destacando que a imagem reforça estereótipos prejudiciais sobre muçulmanos.

Resposta da sociedade e repercussões

Nos comentários, muitos usuários repudiaram a postagem de Greene, classificando a atitude como discriminatória e desumana. Uma pessoa afirmou que “sua islamofobia não é ousadia, é patética”, e outros ressaltaram que ações assim reforçam o racismo institucionalizado nos Estados Unidos.

Apesar do clima de polarização, alguns comentaristas também fizeram piadas, destacando o absurdo da postura de Greene de maneira irônica, como forma de desviar o foco da intolerância.

Contexto maior: resistência ao racismo e avanços políticos

O resultado eleitoral em Nova York marcou uma mudança na representação, com Mamdani simbolizando um Brasil mais diverso e plural nos espaços de poder. Sua vitória também reforça a resistência contra ataques racistas e xenofóbicos, mesmo em tempos de polarização extrema no país.

Reforça-se, assim, a necessidade de combater a islamofobia e qualquer forma de discriminação, garantindo que o debate público continue voltado à inclusão e ao respeito às diferenças.

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