Brasil, 31 de dezembro de 2025
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Núbia de Oliveira brilha novamente na São Silvestre com terceiro lugar

Após conquistar o terceiro lugar na 100ª Corrida Internacional de São Silvestre, assim como no ano passado, a atleta brasileira Núbia de Oliveira reafirmou seu desejo de se tornar campeã da prova. Ao finalizar a corrida na tarde de 31 de dezembro com um tempo de 52 minutos e 42 segundos, ela se destacou como a melhor atleta brasileira na competição, demonstrando sua evolução em relação ao ano anterior quando completou a prova em 53 minutos e 24 segundos.

Núbia de Oliveira busca o topo do pódio

Em sua quarta participação na São Silvestre, Núbia não escondeu sua ambição. “Meu sonho é me tornar campeã da São Silvestre e eu vou lutar por isso até o fim. Tenho 23 anos de idade e ainda tenho um longo caminho pela frente. Estou ganhando muita experiência até chegar no lugar mais alto do pódio”, declarou a jovem atleta em entrevista.

Núbia de Oliveira na Corrida Internacional de São Silvestre

A aclamada competição, que acontece anualmente em São Paulo, tem visto poucas brasileiras no topo do pódio nos últimos anos. O último triunfo feminino brasileiro ocorreu em 2006, com Lucélia Peres. Núbia, ao se posicionar novamente entre as três melhores, inspirou novas corredoras e enalteceu o crescimento da participação feminina no atletismo. “Esse resultado, eu tenho certeza que inspira e impulsiona mais mulheres a participar do esporte”, afirmou Núbia, destacando sua felicidade em representar a força da mulher nordestina.

Sisilia Ginoka Panga, a nova campeã da São Silvestre

A vitória da prova feminina ficou com a tanzaniana Sisilia Ginoka Panga, que fez um tempo de 51 minutos e 08 segundos. Essa foi a primeira vez que Sisilia competiu na São Silvestre e sua vitória quebrou a sequência de predominância queniana, que se estendia desde 2016. A atleta expressou sua alegria: “A Cynthia é uma excelente corredora. Fiquei muito orgulhosa em representar meu país e espero que no próximo ano seja ainda melhor”, comentou, referindo-se à sua concorrente queniana, Cynthia Chemweno.

Sisilia Ginoka Panga, vencedora da Corrida Internacional de São Silvestre

Cynthia terminou a corrida em segundo lugar com o tempo de 52 minutos e 31 segundos. Ao comentar sua performance, ela expressou sua satisfação pela corrida e pelas vibrações positivas do público, mesmo enfrentando as adversidades do clima quente e úmido.

No masculino, Brasil também se destaca

No masculino, o atleta brasileiro Fábio de Jesus Correia também subiu ao pódio, conquistando o terceiro lugar. Ele enfatizou a importância de manter um mindset de campeão, apesar de 16 anos sem vitórias brasileiras na categoria. “Vou treinar bastante para, quem sabe nos próximos anos, quebrar esse tabu”, disse Fábio, recordando que a última vitória brasileira na categoria masculina foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos.

Muse Gizachew, vencedor da Corrida Internacional de São Silvestre

A grande vitória do dia foi do etíope Muse Gizachew, que completou a prova em 44 minutos e 28 segundos, apenas quatro segundos à frente do queniano Jonathan Kipkoech Kamosong, que lamentou a dificuldade de manter o ritmo após iniciar a corrida de forma acelerada.

Fábio não só comemorou seu terceiro lugar, mas também fez um apelo por mais valorização e espaço para atletas em termos de treinamento. “Precisamos abrir um espaço de segurança para treinar e de uma pista segura”, concluiu.

A 100ª Corrida Internacional de São Silvestre reafirma sua importância no calendário esportivo, unindo tradição e novas histórias de superação e vitória, como as de Núbia, Sisilia, e Fábio, entre outros. Os corredores e corredoras voltam suas atenções para o próximo ano, com expectativas renovadas e um espírito competitivo mais forte.

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