Brasil, 31 de dezembro de 2025
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Gleisi Hoffmann defende Lula após críticas da The Economist

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após um editorial da revista britânica The Economist, que sugeriu que o mandatário não deveria buscar a reeleição por conta de sua idade. Gleisi, em um post no X (antigo Twitter), afirmou que “o que eles temem é a continuação de um governo que retomou o crescimento do Brasil e não tem medo de enfrentar a injustiça tributária e social”.

Resposta contundente da ministra

A crítica da The Economist se concentrou na idade avançada de Lula, que completou 80 anos em outubro. No entanto, Gleisi contrabalançou ao mencionar os avanços que o Brasil tem feito sob a administração atual. “A revista do sistema financeiro global, dos que fazem fortunas sem produzir nada, prefere que o Brasil volte a ser submetido aos mandamentos do ‘mercado’, abandonando as políticas públicas voltadas para o povo, o crescimento do emprego, dos salários e da renda das famílias”, escreveu.

Oposição interna e as críticas ao editorial

Além de Gleisi, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, também se manifestou sobre o editorial da The Economist. Ele destacou que a revista tenta desqualificar Lula com base em sua idade, ignorando os avanços econômicos do Brasil, como o menor desemprego da história e uma inflação controlada. “Eles tentam desqualificar o Presidente Lula com base na idade e com falsas premissas e esquecem de dizer que o país está com o menor desemprego da história, a maior renda média da história e com a menor média da inflação”, escreveu Edinho em um post nas redes sociais.

The Economist e os dados sobre saúde de Lula

No editorial, a The Economist comparou Lula a Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos, que abriu mão de disputar a reeleição após demonstrar sinais de que a idade estava afetando sua saúde. A revista enfatizou que, apesar do talento político de Lula, seria arriscado para o Brasil ter um presidente tão idoso no poder por mais quatro anos. “Carisma não é escudo contra o declínio cognitivo”, afirmou a publicação.

A visão do Financial Times para o futuro

Em resposta às preocupações levantadas pela The Economist, o presidente brasileiro foi mencionado em previsões do Financial Times, que vê uma vitória de Lula nas eleições de outubro de 2026 como uma possibilidade realista. A publicação reconheceu os desafios de saúde enfrentados por Lula, mas afirmou que ele deve se manter como um candidato forte devido aos bons resultados econômicos que sua administração tem alcançado.

Impacto político das críticas

Os desafios enfrentados por Lula, segundo o Financial Times, também foram influenciados por ações de um setor mais conservador da política brasileira. Alguns políticos pediram sanções dos EUA contra o Brasil por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe, uma estratégia que acabou alimentando a popularidade de Lula, mobilizando a nação ao seu redor em uma demonstração de solidariedade.

A resiliência do governo Lula

Com o governo Lula focado em políticas que buscam aumentar a justiça social e econômica, a resposta da ministra Gleisi Hoffmann e do presidente Edinho Silva parece ser um esforço para reforçar a continuidade de sua administração, desafiando as críticas e reafirmando o compromisso do governo em enfrentar as desigualdades do Brasil. O futuro político do Brasil continua incerto, mas a determinação demonstrada por seus líderes nas redes sociais sugere que estão prontos para lutar contra as adversidades e manter o curso de suas políticas públicas.

Neste clima político intenso, fica mais evidente que as questões de saúde, idade e experiência política continuarão a ser debatidas nos próximos meses, à medida que o Brasil se aproxima das eleições de 2026.

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