Brasil, 31 de dezembro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Fortunas dos mais ricos do mundo crescem US$ 2,2 trilhões em 2025

As 500 pessoas mais ricas do mundo adicionaram US$ 2,2 trilhões às suas fortunas em 2025, atingindo um patrimônio conjunto de US$ 11,9 trilhões, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Este crescimento foi possibilitado pelo forte avanço dos mercados de ações, criptomoedas e metais preciosos, em um cenário de otimismo global e ganhos nas principais economias.

Impulsos do mercado e influência política

O aumento foi fortemente impulsionado pela vitória eleitoral de Donald Trump no fim de 2024, além de uma breve interrupção pelos temores de tarifas em abril, quando os mercados sofreram a maior queda diária desde a pandemia, destruindo riqueza rapidamente. A euforia em torno da inteligência artificial também elevou os valores das ações de grandes empresas de tecnologia nos Estados Unidos.

Contribuição dos bilionários de tecnologia

Cerca de 25% dos ganhos provinham de apenas oito bilionários, incluindo Larry Ellison (Oracle), Elon Musk (Tesla), Larry Page (Alphabet) e Jeff Bezos (Amazon). Ainda assim, essa fatia representou uma barreira menor do que a registrada no ano passado, quando esses oito seus contribuíram com 43% do total de ganhos.

Dinâmicas de riqueza e protagonismo no cenário global

Quando o ano começou, Elon Musk liderava a lista dos mais ricos. Sua fortuna cresceu com a expansão da SpaceX e forte valorização da Tesla, impulsionada por suas apostas na inteligência artificial e nas operações internacionais. No entanto, foi Larry Ellison quem chamou mais atenção ao superar Musk em setembro, após forte alta das ações da Oracle, vinculada a seus investimentos em IA.

Embora as ações da Oracle tenham recuado cerca de 40% desde o pico, Ellison terminou o ano com um patrimônio de US$ 622,7 bilhões, aumento de US$ 190,3 bilhões. Ellison também investiu na aquisição de participação na Warner Bros. Discovery e lidera projetos de infraestrutura de IA avaliada em US$ 500 bilhões, bem como operações no TikTok nos EUA.

Outros mercados e classes de ativos

O desempenho dos mercados não se limitou aos EUA. Índices como FTSE 100 e Hang Seng tiveram avanços de 22% e 29%, respectivamente, enquanto metais preciosos atingiram um dos melhores anos em décadas. A busca por ativos de refúgio elevou valores de ouro, cobre e terras raras, beneficiando bilionários como Gina Rinehart, australiana, e a família Luksic, do Chile.

Nos setores de criptomoedas e commodities, houve altas expressivas até outubro. Contudo, uma forte queda na segunda metade do ano eliminou ganhos, afetando investidores como os irmãos Winklevoss e Michael Saylor, que viram suas fortunas encolherem significativamente.

Desafios e perdas marcantes

Enquanto alguns bilionários tiveram ganhos expressivos, outros viram suas fortunas despencar. Villar, ex-homem mais rico das Filipinas, perdeu mais de US$ 18 bilhões após a queda das ações de sua incorporadora, a Golden MV Holdings, que desabou 80% após o fim de negociações suspensas desde novembro, e a venda de sua participação na PrimeWater para Lúcio Co.

Na China, Wang Xing, CEO da plataforma de entregas Meituan, viu sua fortuna cair quase 31% após a primeira perda trimestral em três anos, mesmo que o índice Shanghai Composite tenha avançado 18%. Esses movimentos evidenciam as incertezas que marcaram o ano para os bilionários de várias regiões.

Futuro da riqueza bilionária em 2026

Apesar das perdas em determinados setores, a expectativa é de que as estratégias de investimento, inovação tecnológica e operações internacionais continuem a impulsionar o crescimento de riqueza nas próximas décadas. A aposta de nomes como Larry Ellison e Elon Musk em inteligência artificial e projetos de infraestrutura sinalizam que 2026 pode trazer novas surpresas para os mais ricos do mundo.

Para mais detalhes, acesse a nota completa no Globo.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes