Brasil, 31 de dezembro de 2025
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Cota de exportação de carne para a China deve alcançar limite em 2026

De acordo com o professor Felippe Serigati, da FGV Agro, as exportações brasileiras de carne bovina devem alcançar o limite da cota de aproximadamente um milhão de toneladas isenta da nova tarifa de 55% na China somente no segundo semestre de 2026. O expert explica que esse intervalo dará tempo para que o mercado se reorganize, já que, até novembro de 2025, o Brasil já exportou cerca de 1,588 milhão de toneladas para a China, incluindo Hong Kong.

Impacto e movimentações do mercado diante da tarifa chinesa

Serigati afirma que, no curto prazo, o cenário deve ser dominado por especulações ao invés de movimentos concretos no mercado. “Isso significa que não devemos esperar uma redução do preço da carne bovina para o consumidor agora. O que deve acontecer são movimentos especulativos que pressionam a cotação da arroba do boi gordo para baixo”, avalia.

Efeitos das tarifas anteriores e reações do setor

Entre julho e novembro, os exportadores brasileiros enfrentaram uma sobretaxa de 40% imposta pelos Estados Unidos, o que elevou a tarifa total para 50% e dificultou vendas para o país. Apesar disso, o governo brasileiro afirmou estar preparado para o cenário da tarifa chinesa, já que a expectativa do governo era justamente por esse aumento tarifário. Segundo as autoridades, o Brasil conseguiu reagir de forma relativamente positiva à sobretaxa americana, abrindo novos mercados e equilibrando sua balança comercial.

Previsões e perspectivas futuras

A tarifa chinesa, anunciada oficialmente no último dia de 2025 e que entra em vigor nesta terça-feira, 1º de janeiro, representa uma nova barreira às exportações. Mesmo quando previstas, essas tarifas costumam afetar negativamente o setor, dificultando o comércio internacional de carne bovina brasileira.

Especialistas indicam que o período até a plena realização da cota de exportação será fundamental para avaliar o real impacto no setor. As negociações e estratégias de mercado deverão se adaptar para evitar perdas maiores e buscar novas oportunidades além da China.

Para mais detalhes, consulte a nota completa no O Globo.

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