Após a controversa inclusão do nome do ex-presidente Donald Trump no Kennedy Center for the Performing Arts, vários artistas decidiram cancelar suas apresentações na renomada casa de shows em Washington, D.C. Entre as obras canceladas estavam um concerto de jazz na véspera de Natal e uma produção de “Hamilton”, programados para o final de 2024.
Cancelamentos recentes reforçam boicote ao Kennedy Center
O mais recente desligamento foi do show de Ano Novo, previsto para quarta-feira à noite, que contou com a participação do conjunto de jazz de destaque, The Cookers. A banda divulgou uma declaração explicando sua decisão de backing out, destacando que a música jazz nasceu de lutas e da busca por liberdade de expressão.
Mensagem do The Cookers e reação pública
Na nota oficial, o grupo afirmou: “O jazz nasceu da luta e de uma insistência incessante na liberdade: de pensamento, de expressão e da voz humana plena. Muitos de nós tocamos essa música há décadas, e essa história ainda nos molda.” Eles acrescentaram que desejam que o momento seja de reflexão, não de ressentimento. A atitude foi bastante apoiada nas redes sociais, onde usuários celebraram o posicionamento das bandas e fizeram piadas sobre o futuro do Kennedy Center sob a administração Trump, muitas das quais parecem extremamente plausíveis.
Repercussões e brincadeiras sobre o futuro do Kennedy Center
Com a onda de cancelamentos, internautas estão especulando de forma bem-humorada sobre as possíveis transformações na instituição, inclusive brincando com a ideia de que o centro possa vir a se tornar algo mais alinhado às visões políticas do ex-presidente. Algumas dessas piadas parecem quase demasiado plausíveis — estamos acompanhando de perto para informar caso alguma delas se concretize.
Protesto cultural ou estratégia de resistência?
Artistas ressaltam que a decisão de se retirar do palco não é apenas uma resposta ao gesto simbólico de Trump, mas também uma afirmação de valores de liberdade artística e resistência. Segundo músicos e atores, a iniciativa reforça o papel da arte como espaço de protesto e reflexão social.
Por ora, o Kennedy Center continua enfrentando uma crise de imagem, enquanto artistas e o público se posicionam em defesa da liberdade de expressão e criticam a peeragem ao ex-presidente que dividiu opiniões recentemente.
Seguiremos atualizando com novas declarações e eventuais reações do cenário cultural diante desse episódio que marca um momento de embate entre política e arte nos Estados Unidos.
